História, perguntado por peixotaomito, 10 meses atrás

escreva a biografia de Jose de San Martín.

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Respondido por luisgmc30
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Resposta:

José de San Martín (1778-1850) foi um militar argentino, líder dos movimentos pela independência do Chile e do Peru contra o domínio espanhol. Recebeu o título de Protetor do Peru.

José Francisco de San Martín y Matorras nasceu em Yapeyú, hoje San Martín, na província de Corrientes, Argentina, no dia 25 de fevereiro de 1778. Filho de Juan de San Martin, oficial do Exército espanhol, e de Gregoria Matorras com seis anos foi com a família para a Espanha.

Estudou no Seminário de Nobres de Madri e em 1789 iniciou a carreira militar como cadete no regimento de infantaria de Múrcia. Nos vinte anos seguintes, participou de numerosas ações bélicas contra os franceses o que lhe valeram a promoção a capitão de infantaria em 1804.

Com a invasão napoleônica da Espanha em 1808, aderiu à onda de patriotismo nacional que deu lugar à Guerra da Independência Espanhola (1808-1814). Depois de sua destacada atuação na batalha de Bailén foi promovido ao posto de tenente-coronel de cavalaria.

Depois da batalha de Albuera, em 1811, San Martin foi designado comandante do regimento de dragões de Sagunto, cargo que não chegou a ocupar, pois pediu permissão para ir a Lima, capital do vice-reino do Peru.

Explicação:

espero ter ajudado.

Respondido por leticiabasilio989
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Biografia de José de San Martín

José de San Martín (1778-1850) foi um militar argentino, líder dos movimentos pela independência do Chile e do Peru contra o domínio espanhol. Recebeu o título de Protetor do Peru.

José Francisco de San Martín y Matorras nasceu em Yapeyú, hoje San Martín, na província de Corrientes, Argentina, no dia 25 de fevereiro de 1778. Filho de Juan de San Martin, oficial do Exército espanhol, e de Gregoria Matorras com seis anos foi com a família para a Espanha.

Estudou no Seminário de Nobres de Madri e em 1789 iniciou a carreira militar como cadete no regimento de infantaria de Múrcia. Nos vinte anos seguintes, participou de numerosas ações bélicas contra os franceses o que lhe valeram a promoção a capitão de infantaria em 1804.

Com a invasão napoleônica da Espanha em 1808, aderiu à onda de patriotismo nacional que deu lugar à Guerra da Independência Espanhola (1808-1814). Depois de sua destacada atuação na batalha de Bailén foi promovido ao posto de tenente-coronel de cavalaria.

Depois da batalha de Albuera, em 1811, San Martin foi designado comandante do regimento de dragões de Sagunto, cargo que não chegou a ocupar, pois pediu permissão para ir a Lima, capital do vice-reino do Peru.

Luta pela independência da América Espanhola

Ainda em 1811, San Martín deixou o Exército espanhol e seguiu para Londres onde se encontrou com revolucionários que defendiam a independência da "América Espanhola", como Carlos de Alvear e Matias Zapiola.

Apesar da desconfiança inicial que sua carreira militar a serviço do monarca espanhol despertara, a junta de governo de Buenos Aires encomendou-lhe a organização de um regimento de granadeiros.

Em março de 1812 retorna para a Argentina para se juntar aos movimentos pela independência, dando início à luta de libertação nacional, que conseguiu assegurar com a vitória de San Lorenzo em 1813.

Convencido de que a independência das Províncias Unidas do Rio da Prata não seria possível enquanto os realistas controlassem o Peru, San Martin elaborou um plano para chegar às terras peruanas por mar, através do Chile.

Em 1814 foi designado governador da província de Cuyo. Estabeleceu-se na capital, Mendonza, ponto estratégico das rotas andinas até o Chile e o Peru, e organizou um exército com o apoio de Bernardo O’Higgins, comandante das tropas chilenas.

San Martín e O'Higgins na travessia dos Andes

No Congresso de Tucumán, em 1816, defendeu a independência das províncias unidas da América do Sul e foi designado pelo governo de Buenos Aires general do Exército Andino.

Ainda em 1816, San Martin foi enviado para assumir o comando do exército nacionalista em Mendonza onde em uma proeza militar, atravessou a Cordilheira dos Andes, na região próxima ao pico do Aconcágua. Em 1817, bateu os espanhóis, o que garantiu a independência chilena na Batalha de Maipú, em abril de 1818.

Com a ajuda do governo chileno, San Martín organizou um regimento de granadeiros e concebe um plano para chegar ao Peru. Em 1820, sob o comando do almirante Thomas Cochrane, partiu de Valparaíso e desembarcou em Pisco.

A tropa marchou por terra até Lima, defendida por numeroso contingente realista. No fim do ano, os realistas se retiraram e San Martín entrou vitorioso em Lima.

Praça de San Martín - Lima, Peru

No dia 28 de julho de 1821 proclamou a independência do Peru, e aceitou o título de “Protetor do Peru”.

San Martin e Simon Bolívar

A independência do Peru ainda não estava de toda consolidada, pois as tropas realistas que haviam recuado para o planalto faziam graves ameaças. Por outro lado, a defesa da monarquia como forma de governo para as províncias livres da América do Sul gerou desconfiança no povo peruano.

Além disso, continuava pendente a situação do porto de Guayaquil, que San Martin pretendia incorporar ao Peru, mas que fora anexado à República da Grande Colômbia, uma confederação formada pela Colômbia, Equador e Venezuela, formada em 1819 por Simón Bolívar.

Em 26 de junho de 1822, San Martín e Simón Bolívar realizam o célebre encontro em Guayaquil para debaterem a forma de governo dos novos estados e a posse de Guayaquil pela Grande Colômbia ou pelo Peru, para evitar confronto entre os seus seguidores.

O conteúdo exato do encontro foi objeto de várias polêmicas, pois depois do encontro, San Martín voltou para Lima, onde, em 20 de setembro do mesmo ano, doente e decepcionado com a crescente oposição ao seu governo, renunciou ao cargo de protetor.

Em 1824, San Martín partiu em exílio voluntário para a Europa e fixou residência em Bruxelas, na Bélgica. Depois de uma curta viagem à América em 1828, instalou-se na França. Viveu em Paris e depois em Boulogne-sur-Mer.

José de San Martín faleceu em Boulogne-sur Mer, França, no dia 17 de agosto de 1850.

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