Biologia, perguntado por seinao00, 9 meses atrás

Escolha um tipo de doença viral e explique sua transmissão e formas de tratamento.

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Respondido por victoriakfisher8
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Resposta:

Doença por vírus Ébola

Microfotografia de um virião do vírus de ébola.

Sinónimos Febre hemorrágica Ébola, Ébola

Especialidade Infectologia

Sintomas Febre, garganta inflamada, dores musculares, dores de cabeça, diarreia, hemorragias[1]

Complicações Diminuição da pressão arterial devido à perda de fluidos[2]

Início habitual 2 dias a 3 semanas após exposição[1]

Causas Vírus Ébola transmitido por contacto direto[1]

Método de diagnóstico Presença no sangue do vírus, de ARN do vírus ou de anticorpos para o vírus[1]

Condições semelhantes Malária, cólera, febre tifóide, meningite, outras febres hemorrágicas virais[1]

Prevenção Coordenação de serviços médicos, cuidados no manuseamento de carne de caça[1]

Tratamento Cuidados de apoio[1]

Prognóstico Mortalidade de 25–90%[1]

Classificação e recursos externos

CID-10 A98

CID-9 065.8

DiseasesDB 18043

MedlinePlus 001339

eMedicine 626

MeSH D019142

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A doença por vírus Ébola (DVE)[nota 1], também denominada no Brasil por doença por vírus ebola, é uma doença infeciosa causada pelo vírus Ébola que afeta seres humanos e outros mamíferos . Os sintomas têm início duas a três semanas após contrair o vírus, manifestando-se inicialmente por febre, garganta inflamada, dores musculares e dores de cabeça. Estes sintomas são seguidos por vómitos, diarreia e exantema, a par de insuficiência hepática e renal. Nesta fase, a pessoa infetada pode começar a ter hemorragias, tanto internas como externas.[3][1] Em caso de morte, esta geralmente ocorre entre 6 a 16 dias após o início dos sintomas e na maior parte dos casos deve-se à diminuição da pressão arterial resultante da perda de sangue.[2]

O vírus pode ser adquirido através de contacto com o sangue ou outros fluidos biológicos de um ser humano ou animal infetado.[1] A transmissão por via aérea ainda não foi documentada em ambiente natural.[5] Acredita-se que o reservatório natural seja o morcego-da-fruta, o qual é capaz de propagar o vírus sem ser afetado. Os humanos são infetados pelo contacto direto com os morcegos ou com animais que foram infetados pelos morcegos. Uma vez estabelecida a infeção humana, a doença pode-se também disseminar entre determinada população. Os sobreviventes do sexo masculino continuam a ser capazes de transmitir a doença através do sémen durante cerca de dois meses. Para o diagnóstico de DVE, são primeiro excluídas doenças com sintomas semelhantes, como a malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais. Para confirmar o diagnóstico são examinadas amostras de sangue para a presença de anticorpos virais, ARN viral ou do próprio vírus.[1]

O controlo de um surto exige a coordenação entre vários serviços médicos, a par de um determinado nível de envolvimento da comunidade. Entre os serviços médicos necessários estão a rápida deteção e diagnóstico de pessoas de risco, rápido acesso a serviços de laboratório adequados, tratamento adequado dos infetados e gestão adequada dos mortos através de cremação ou enterro.[1][6] A prevenção passa por diminuir o risco de propagação da doença entre animais infetados e seres humanos.[1] Isto pode ser feito através do uso de vestuário de proteção ao manusear carcaças de animais suspeitas ou garantindo que toda a carne é plenamente cozinhada antes de ser consumida.[1] Durante o contacto com pessoas com a doença, deve também ser usado vestuário de proteção adequado e as mãos devem ser frequentemente lavadas.[1] As amostras de tecidos e fluidos corporais de pessoas infetadas devem ser manuseadas com especial precaução.[1]

Não está ainda disponível qualquer tratamento específico para a doença.[1] Os cuidados de apoio envolvem a terapia de reidratação oral (administração de água ligeiramente doce e salgada) ou terapia intravenosa,[1] sendo capazes de melhorar o prognóstico da doença.[1] A doença apresenta elevado risco de morte, matando entre 25% e 90% das pessoas infetadas, com média de 50%.[1] A DVE foi identificada pela primeira vez numa região do Sudão e no Zaire, atual República Democrática do Congo. A doença geralmente ocorre em surtos em regiões tropicais da África subsariana.[1] Entre 1976, ano em que foi pela primeira vez identificada, e 2013, a Organização Mundial de Saúde reportou um total de 1716 casos.[1][7] O maior surto verificado até hoje foi o surto de ébola na África Ocidental de 2014, que atualmente afeta a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria.[8][9] Estão em curso medidas para desenvolver uma vacina, embora ainda não exista nenhuma.[1] Em 2017, cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, desenvolveram um tratamento eficaz, rápido e económico para o vírus Ebola usando anticorpos de cavalos[

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