Pedagogia, perguntado por luanaflopes, 9 meses atrás

esafio, leia o estudo de caso abaixo e depois responda ao questionamento:

Depoimento de uma professora de educação infantil que participou de pesquisas no final da década de 1990:

Eu me sinto muito empurrada, de muitas formas, pela a escola, a cumprir metas. Desde quando começaram as metas para as turmas de 4 e 5 anos, o trabalho não é prazeroso, nem para mim nem para as crianças. São metas para todas as linguagens e nos cobram demais aquelas relacionadas à leitura e à escrita. Tem tempo para a criança aprender a ler o alfabeto, tempo para escrever em caixa alta, manuscrito e cursiva, saber contar até 50, realizar cálculos de adição e subtração e muito mais.

Nas turmas de 5 anos os alunos precisam ler, escrever e produzir textos na hipótese alfabética. Eu acabo transferindo para as crianças: “Façam isso!”, “ Façam aquilo!”, “Agora vamos realizar outra atividade!” e assim vai. As tarefas formais tomam conta da rotina da criança de forma precoce. Não conseguimos sequer atender às necessidades das crianças, quem dirá realizar aprendizagens de forma lúdica. Mas escutamos sempre da equipe pedagógica: a brincadeira e a interação são os eixos da nossa proposta pedagógica! (MOYLES, 2010, p. 94-95).

1) Como você analisa a situação apresentada pela professora?
2) Quais conselhos você daria a essa professora para que ela possa questionar na escola a necessidade da criação de uma cultura lúdica de aprendizagem?

Soluções para a tarefa

Respondido por Obatala
19

Resposta:

PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO

1. Essa escola está encurtando o tempo de brincar da criança, pois, ao introduzir atividades formais muito intensas e precoces, elimina, consequentemente, a cultura do aprender brincando. Tal escola está criando uma cultura do desempenho focado na prática do professor, que, no lugar de desenvolvimento, retira das crianças o direito de brincar e de investigar a partir de atividades lúdicas.

A escola está assumindo o compromisso de preparar a criança para o ensino fundamental a partir de atividades de alfabetização e numeralização. O clima da escola provavelmente não está bom, caso haja outros professores com o mesmo pensamento da professora do estudo de caso. A mesma demonstra insatisfação profissional.

2. Como a professora demonstrou ter conhecimento dos eixos da proposta pedagógica da educação infantil, que são a brincadeira e a interação, e isso é dito sempre pela equipe pedagógica da escola, seria ideal ela promover uma conversa com essa equipe, envolvendo ou não outros professores. Os pontos a serem tratados seriam:

- Falar sobre a falta que as brincadeiras fazem ao desenvolvimento da criança, relatar a preocupação com o pouco tempo destinado às brincadeiras e sugerir que estudem a proposta pedagógica da escola para a relacionarem à prática que estão executando.

- Sugerir um estudo de teóricos e de documentos que orientam a educação infantil e relacionarem-no com a proposta da escola.

- Fazer uma avaliação coletiva com as professoras para ver se existiria incômodo por parte de outros professores.

- Apresentar a ansiedade dela(s) ao ter que cumprir tantas metas.

- Apresentar a preocupação com a rotina da criança que está acelerada, não tendo tempo suficiente para as atividades serem concluídas com a problematização e análise necessárias.

- Propor coletivamente melhorias para a inclusão de atividades lúdicas para as crianças e trabalhos das linguagens pautados em brincadeiras, e não somente atividades formais.

Respondido por thaissarocha92
1

Resposta:

1. Essa escola está encurtando o tempo de brincar da criança, pois, ao introduzir atividades formais muito intensas e precoces, elimina, consequentemente, a cultura do aprender brincando. Tal escola está criando uma cultura do desempenho focado na prática do professor, que, no lugar de desenvolvimento, retira das crianças o direito de brincar e de investigar a partir de atividades lúdicas.

A escola está assumindo o compromisso de preparar a criança para o ensino fundamental a partir de atividades de alfabetização e numeralização. O clima da escola provavelmente não está bom, caso haja outros professores com o mesmo pensamento da professora do estudo de caso. A mesma demonstra insatisfação profissional.

2. Como a professora demonstrou ter conhecimento dos eixos da proposta pedagógica da educação infantil, que são a brincadeira e a interação, e isso é dito sempre pela equipe pedagógica da escola, seria ideal ela promover uma conversa com essa equipe, envolvendo ou não outros professores. Os pontos a serem tratados seriam:

- Falar sobre a falta que as brincadeiras fazem ao desenvolvimento da criança, relatar a preocupação com o pouco tempo destinado às brincadeiras e sugerir que estudem a proposta pedagógica da escola para a relacionarem à prática que estão executando.

- Sugerir um estudo de teóricos e de documentos que orientam a educação infantil e relacionarem-no com a proposta da escola.

- Fazer uma avaliação coletiva com as professoras para ver se existiria incômodo por parte de outros professores.

- Apresentar a ansiedade dela(s) ao ter que cumprir tantas metas.

- Apresentar a preocupação com a rotina da criança que está acelerada, não tendo tempo suficiente para as atividades serem concluídas com a problematização e análise necessárias.

- Propor coletivamente melhorias para a inclusão de atividades lúdicas para as crianças e trabalhos das linguagens pautados em brincadeiras, e não somente atividades formais.

Explicação:

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