Erica Parziale quer ser bombeira, mas a estudante de 15 anos hesita em contar isso para os outros. “Quando era mais nova, tinha medo de contar porque achava que era coisa de menino”, admite Parziale. Felizmente, ela e mais de dez outras meninas adolescentes puderam treinar as habilidades de bombeiros no Camp Fully Involved, um curso intensivo de seis dias em Nashua, New Hampshire. As participantes aprenderam a subir escadas de 30 metros, abrir buracos de ventilação em um teto com um machado, combater incêndios em florestas, descer um prédio de rapel e conduzir missões de busca e resgate.
As mulheres representam apenas 3,4% dos bombeiros americanos. Camp Fully Involved pretende aumentar esse número, ajudando as jovens a ver a profissão como uma opção entusiasmante e compatível com seus autoconceitos. O acampamento também ajuda a fortalecer seu autoconceito para qualquer carreira. “As meninas saem do acampamento andando de cabeça mais erguida”, diz a tenente Jess Wyman, do Departamento de Bombeiros de Nashua, que organizou o acampamento. “Elas estão mais dispostas a serem expansivas e a experimentarem coisas que nunca tentaram antes”.
O Corpo de Bombeiros de Houston oferece um dos poucos acampamentos desse tipo para meninas adolescentes. A expectativa é que essa experiência direta faça com que mais mulheres se interessem por carreiras como a de bombeiras, quebrando estereótipos e desenvolvendo uma atitude positiva entre as participantes. “Queríamos mostrar às meninas que elas conseguem”, diz uma das bombeiras de Houston sobre o acampamento.
Mas apesar desses programas encorajarem mais mulheres a se definirem como bombeiras, o estereótipo ultramasculino da profissão continua a ser um problema. “Não temos muitos pais dizendo às filhas ‘querida, você pode ser bombeira quando crescer’”, admite Karen Du-Pont, chefe-assistente do corpo de bombeiros de Houston. Os estereótipos também causam problemas nas estações. Por exemplo, a Equal Employment Opportunities Commission (Comissão de Oportunidades de Emprego Igualitárias) concluiu, recentemente, que duas bombeiras de Houston haviam sido assediadas e discriminadas porque os colegas do sexo masculino rejeitavam as mulheres nessa função.
Os serviços de bombeiros dos Estados Unidos e de todo o mundo enfrentam dois desafios para atrair e reter mulheres na profissão: (1) o autoconceito que as mulheres têm de si mesmas versus sua imagem dos bombeiros e (2) as percepções que outros têm sobre bombeiros e sobre mulheres nessa função. (MCSHANE; VON GLINOW, 2014, p. 61)
Com base no texto, você deverá:
1) Identificar elementos que traduzam o autoconceito.
2) Identificar e ilustrar a percepção de terceiros sobre a atividade dos bombeiros.
3) Fazer uma análise sobre as influências do elemento "percepção" sobre o comportamento humano, ou seja, você deverá refletir sobre as influências do autoconceito e da percepção sobre o comportamento humano nas organizações. É permitido responder à questão usando o próprio texto ou alguma situação que você tenha presenciado no trabalho como exemplo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1) Elementos que traduzem o autoconceito:
Este trecho ilustra a falta de consistência na percepção que as mulheres têm de si mesmas e dos bombeiros. É como se elas não tivessem as competências necessárias, diferentemente dos homens:
"Os serviços de bombeiros dos Estados Unidos e de todo o mundo enfrentam dois desafios para atrair e reter mulheres na profissão: (1) o autoconceito que as mulheres têm de si mesmas versus sua imagem dos bombeiros".
2) Percepção de terceiros sobre a atividade dos bombeiros:
Este trecho demonstra a percepção que a sociedade tem dos bombeiros: fortes, voltados ao risco, como se só existissem essas competências na atividade da categoria em análise e como se mulheres, definitivamente, não as possuíssem:
"O estereótipo ultramasculino da profissão continua a ser um problema. "Não temos muitos pais dizendo às filhas ‘querida, você pode ser bombeira quando crescer’”, admite Karen Du-Pont, chefe-assistente do corpo de bombeiros de Houston."
3) Análise sobre as influências do elemento "percepção" sobre o comportamento humano:
Veja, no trecho a seguir, o receio da estudante de se expressar e ser assediada: "Erica Parziale quer ser bombeira, mas a estudante de 15 anos hesita em contar isso para os outros. “Quando era mais nova, tinha medo de contar porque achava que era coisa de menino (...) A Comissão de Oportunidades de Emprego Igualitárias concluiu recentemente que duas bombeiras de Houston haviam sido assediadas e discriminadas porque os colegas do sexo masculino rejeitavam as mulheres nessa função."
Dessa maneira, é importante estar atento quanto aos estereótipos e preconceitos que são criados dentro das organizações, pois isso pode influenciar, negativamente, a percepção que o indivíduo tem de si mesmo, tornando-o inseguro. Esse foi o caso de um profissional que desistiu do cargo de direção de uma empresa pelo fato de terceiros alegarem que ele não teria as competências necessárias para lidar com um ambiente de extrema agressividade, podendo causar-lhes sérios prejuízos profissionais, por ele não entregar os resultados exigidos pela organização.
Resposta:
1) Elementos que traduzem o autoconceito: são as crenças e avaliações do individuo quanto a si próprio, é uma analise de como as pessoas percebem a si mesmas.No trecho a seguir nos mostra a falta de consistência na percepção que as mulheres têm de si mesmas e dos bombeiros. É como se elas não tivessem as competências necessárias, diferentemente dos homens, para prestar este determinado serviço para a sociedade, é imposto que mulheres são sensíveis e frágeis, colocando uma visão distorcida e generalizada, sobre quais profissões e escolhas podem fazer e seguir, sendo imposto um autoconceito da profissão onde somente o homem prestaria o serviço de forma positiva.
"Os serviços de bombeiros dos Estados Unidos e de todo o mundo enfrentam dois desafios para atrair e reter mulheres na profissão: o autoconceito que as mulheres têm de si mesmas versus sua imagem dos bombeiros".
2) Percepção de terceiros sobre a atividade dos bombeiros:
No trecho abaixo é demonstrado a percepção que a sociedade tem dos bombeiros: fortes, voltados ao risco, como se só existissem essas competências na atividade da categoria em análise e como se mulheres, definitivamente, não as possuíssem:
"O estereótipo ultra masculino da profissão continua a ser um problema. "Não temos muitos pais dizendo às filhas ‘querida, você pode ser bombeira quando crescer’”, admite Karen Du-Pont, chefe-assistente do corpo de bombeiros de Houston." O que ocorre é que ha predominância do sexo masculino na profissão.
3) Análise sobre as influências do elemento "percepção" sobre o comportamento humano:
Veja, no trecho a seguir, o receio da estudante de se expressar e ser assediada: "Erica Parziale quer ser bombeira, mas a estudante de 15 anos hesita em contar isso para os outros. “Quando era mais nova, tinha medo de contar porque achava que era coisa de menino (...) A Comissão de Oportunidades de Emprego Igualitárias concluiu recentemente que duas bombeiras de Houston haviam sido assediadas e discriminadas porque os colegas do sexo masculino rejeitavam as mulheres nessa função."
Sendo assim é importante estar atento quanto aos estereótipos e preconceitos que são criados dentro das organizações, pois isso pode influenciar, negativamente, a percepção que o indivíduo tem de si mesmo, tornando-o inseguro. A percepção diz respeito a como as pessoas veem o mundo e si mesmo. Tais preceitos estão intimamente relacionados a tanto questões morais do indivíduo como suas próprias experiências ao longo de sua vida.