História, perguntado por Jardel4, 1 ano atrás

eram as opiniões políticas dos integralistas?

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Respondido por me92833fofinha
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Salgado desenvolveu o que viria a ser a AIB, com a Sociedade de Estudos Paulista (SEP), um grupo de estudo sobre os problemas gerais da nação. Os estudos da SEP resultariam na criação da AIB, em 1932. O movimento integralista tinha adotado algumas características dos movimentos europeus de massa da época, especificamente do fascismo italiano, mas distanciando-se do nazismo porque o próprio Salgado não apoiava o racismo. No entanto, apesar do slogan "união de todas as raças e todos os povos", o integrante Gustavo Barroso tinha Gy opiniões antissemitas.[2]

O integralismo brasileiro era inspirado em um movimento tradicionalista em Portugal, o integralismo lusitano. Como símbolo, a AIB utilizava uma bandeira com um disco branco sobre um fundo azul, com um sigmamaiúscula (Σ) em seu centro. Os integralistas também ficaram conhecidos como camisas-verdes devido aos uniformes que utilizavam. A AIB, assim como todos os outros partidos políticos, foi extinta após a instauração do Estado Novo, efetivado em 10 de novembrode 1937 pelo então presidente Getúlio Vargas.

A AIB a partir de então, firmou-se como uma extensão do movimento constitucionalista.[carece de fontes] Tão logo o partido iniciou suas atividades, influenciado pelo fascismoitaliano,[3][4] começaram a acontecer conflitos com grupos rivais, como a ANL, de forma análoga aos conflitos entre partidos fascistas e socialistas em diversos países à época.Os principais idealizadores que deram corpo ao movimento integralista brasileiro foram Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale. Plínio Salgado sistematizou a teoria do Estado Integral, e criou os uniformes, símbolos, costumes, hábitos e rituais dos participantes do movimento integralista, e criou a Ação Integralista Brasileira em 7 de outubro de 1932, com lançamento do Manifesto de Outubro de 1932 [5] . Às vésperas das eleições presidenciais de 1937, onde Plínio Salgado era o candidato favorito, a AIB lançou o Manifesto Programa de 1937, que foi um dos principais documentos do movimento, influenciou[6] as realizações do Estado Novo, e uma grande geração de políticos como Juscelino Kubitschek,[7] que agradece a Plínio Salgado pela inspiração propiciada pelo livro "13 Anos em Brasília", que o levou a construir a nova capital brasileira. Assim como uma série de programas como a "Casa-Própria" e a "Alfabetização de Adultos". O integralismo foi um movimento muito importante na conjuntura não só da década de 1930, mas influenciaria muitos políticos e intelectuais com atuação posterior a esse período.

Dentre os numerosos membros da AIB, pode-se citar, além de Plínio Salgado, Gustavo Barroso, Miguel Reale, Tasso da Silveira, San Tiago Dantas, Olbiano de Melo, Câmara Cascudo, Neiva Moreira, Gofredo Teixeira da Silva Teles e Inácio da Silva Teles, Raimundo Padilha, Alfredo Buzaid, Madeira de Freitas, Augusto Frederico Schmidt, Gerardo Melo Mourão, Dantas Mota, Vinícius de Morais, Paulo Fleming, Adonias Filho, Dom Hélder Câmara, Ribeiro Couto, Herbert Parentes Fortes, José Loureiro Júnior, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Ernâni Silva Bruno, Antônio Gallotti, Jorge Lacerda, Thiers Martins Moreira, José Lins do Rego, Alcebíades Delamare Nogueira da Gama, Roland Corbisier, Álvaro Lins, Seabra Fagundes, Rui de Arruda Camargo, Raimundo Barbosa Lima, João Carlos Fairbanks, Mário Graciotti, Mansueto Bernardi e Belisário Pena, Antonio de Toledo Piza, Romulo de Almeida Mercuri, Abdias do Nascimento.

A AIB foi uma organização política que conquistou a simpatia de membros da classe dirigente, de uma parcela da classe média e de uma parcela dos oficiais das Forças Armadas. Mesmo o presidente Getúlio Vargasapoiou a organização do movimento integralista desde seu início.

Com o aparecimento do documento denominado Plano Cohen, foi possível o golpe de estado de Vargas, dando então início ao Estado Novo. Parte da alta cúpula integralista conhecia as articulações de Getúlio para dar o golpe, e Plínio Salgado negociava o futuro cargo de ministro da educação, tentando, com isso, garantir a presença dos integralistas no novo governo. Porém Vargas surpreendeu os integralistas, proibindo a existência de qualquer agremiação política a partir de novembro de 1937.[carece de fontes]








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