Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale
alguma cousa neste mundo?
– Deixe-me, senhora.
– Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar
insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
– Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha.
Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe
deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
– Mas você é orgulhosa.
– Decerto que sou.
– Mas por quê?
– É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose,
senão eu?
Quanto à tipologia, podemos classificar o texto acima como uma
a.
descrição em forma de fábula, pois seus personagens representam tipos humanos.
b.
narração em forma de um apólogo, pois seus personagens são seres inanimados que representam tipos humanos.
c.
dissertação, pois discorre sobre um determinado tema.
d.
crônica narrativa, pois tenta captar um instante do cotidiano.
e.
narração em forma de entrevista, pois os personagens fazem constantes perguntas uns aos outros.
Soluções para a tarefa
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Resposta: b. narração em forma de um apólogo, pois seus personagens são seres inanimados que representam tipos humanos.
Explicação: O apólogo é um texto narrativo dramático de curto tamanho que apresenta histórias fantásticas, vividas por personagens inanimados (elementos sem vida na realidade), com intuito de apresentar uma “lição de moral” ou uma “conduta de comportamento”.
geraldoguimaraesfilh:
Se puder marcar como a melhor resposta, agradeço.
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