Era uma vez um rei que tinha três filhos. Como estava a envelhecer, teria que decidir qual dos seus filhos iria ocupar o seu lugar. Decidiu então fazer uma prova que demonstrasse esforço e respeito pelos seus desejos. Juntou os filhos e disse que quem lhe trouxesse o melhor e mais saboroso pão seria coroado rei no seu lugar. Atirou três penas para o ar e cada um dos filhos deveria seguir a direcção de cada pena. Uma das penas voou para o lado esquerdo, outra para o lado direito e a terceira caiu perto de onde tinha sido lançada. Os dois irmãos partiram logo para cada uma das direcções, deixando o mais jovem no mesmo sítio. Ali não havia ninguém e seria impossível satisfazer o desejo do seu pai. Ao apanhar a pena, viu um pequeno caminho que entrava pela montanha. Andou vários metros até encontrar uma porta. Bateu e mandaram--no entrar. Encontrou uma velha que perguntou o que ele desejava. Então contou-lhe o seu problema e que nunca encontraria um pão melhor que o dos seus irmãos.
Então a velha trouxe-lhe uma caixa onde estava o pão mais saboroso que alguma vez tinha provado. O jovem agradeceu-lhe e correu para o entregar ao rei.
O rei ficou muito contente com o pão que o filho mais novo tinha trazido, que era o melhor dos três. Os irmãos, no entanto, acharam que não era digno de ser rei e que não era justo ser ele o escolhido apenas depois de uma prova. O rei decidiu então fazer um segundo desafio: Teriam que lhe trazer o anel mais rico e bonito que encontrassem. Voltou a atirar as penas que voaram para as mesmas direcções. Os irmãos repetiram os caminhos e o mais novo regressou à casa da velha. Voltou-lhe a contar o seu problema e ela trouxe-lhe outra caixa de onde retirou um anel de ouro e pedras preciosas com cores que nunca tinha visto. Voltou a agradecer e regressou com o anel para o rei.
Novamente, o rei ficou impressionado com a proeza do filho mais novo, que lhe trouxe o anel mais valioso e belo. Os irmãos voltaram a protestar e pediram uma nova oportunidade. O rei voltou a conceder: O príncipe que trouxesse a rapariga mais bonita do reino seria o seu herdeiro. Voltou a lançar as três penas, que caíram nos mesmos locais. Os príncipes voltaram a seguir os seus caminhos e o mais jovem voltou a ir ter com a velha, queixando-se que esta prova ele nunca conseguiria ultrapassar. Então a velha foi a uma sala ao lado e trouxe a rapariga mais bonita que o príncipe alguma vez tinha visto. “Dei-te o meu pão, dei-te o meu anel e agora dou-te a minha filha. Mesmo que não te tornes rei, promete-me que a tratarás como uma rainha e a farás feliz”. O jovem olhou para a rapariga e logo se apaixonou. Nem hesitou em aceitar os termos da velha e levou a rapariga. Todos ficaram encantados com a sua beleza, muito superior à das jovens que os irmãos tinham trazido. Estes voltaram a protestar mas o rei respondeu: “Foi o vosso irmão quem trouxe o melhor pão, que simboliza o alimento que o povo deverá ter. Foi ele quem trouxe o mais rico anel, que simboliza a riqueza que deverá existir no reino. E foi ele quem trouxe a mulher mais bonita, como era meu desejo. Será ele o meu sucessor”. Então o príncipe tornou-se o herdeiro do rei e quando foi a sua vez de governar o reino, fê-lo sempre com sabedoria e acerto, ao lado da sua rainha, com quem viveu muito feliz.
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Usuário anônimo:
deixe pra lar eu fiz errado
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