Português, perguntado por SophiaLara38, 4 meses atrás

Era uma vez um menino que não queria crescer. Todas as noites ele ficava ouvindo as histórias que
a Sra. Darling contava a seus filhos: Wendy, João e Miguel.
A família Darling não tinha muitas posses. Eles não tinham babá, apenas uma cachorra que se
revelava uma verdadeira babá: carinhosa, atenta, cuidadosa…, enfim, era tudo o que eles precisavam para
ter as crianças bem protegidas. Naná, a cachorra, também ficava no quarto ouvindo as belíssimas histótias.
Todas as noites, a senhora Darling repetia a mesma cena: contava lindas histórias. Há algumas
noites, ela via folhas estranhas encontradas perto da janela e não eram folhas de árvores que cresciam em
Londres. Estava bastante intrigada!
Certa noite, Naná observou uma sombra estranha no quarto das crianças, agarrou com a boca e a
sombra não teve tempo de fugir como o dono da sombra: Peter Pan. A senhora Darling observou tudo,
enrolou a sombra, guardou-a numa gaveta e não sabia mais o que fazer. Estava apavorada!
Peter Pan ficou desesperado, estava sem a sua sombra.
Mais tarde, voltou ao quarto de Wendy, com a ajuda da fada Sininho, vasculharam todos os lugares.
Finalmente, encontraram a sombra.
Peter Pan tentou de todas as maneiras colar a sombra em seu corpo e nada dava certo. Chorou,
chorou tanto que acabou acordando a Wendy.
Wendy perguntou ao menino por que ele estava chorando. Ele respondeu que não conseguia unir
sua sombra ao corpo.
Wendy resolveu a situação e costurou a sombra de Peter Pan. Depois, Wendy, muito curiosa, quis
saber tudo sobre a vida de Peter: nome, onde mora, o que faz…
Ele diz que mora muito distante: “a segunda, à direita, depois sempre em frente, até de manhã”.
Esse lugar é muito, muito longe. Não tenho família. Fugi de casa, pois não queria crescer. Quero ser
sempre criança para poder me divertir muito. Fugi para os jardins de Kensington para viver no meio das
fadas.”
Wendy perguntou: “Gostaria de saber, como as fadas surgiram?”
Peter respondeu: “Toda vez que um bebê ri pela primeira vez. Assim surgem as fadinhas. Quando
uma criança diz que não acredita em fadas, outra morre nesse exato momento.”
Peter se lembrou de que precisava voltar a sua Terra e terminar de contar a história (a que acabara
de ouvir da Sra. Darling) para os meninos perdidos. Ele ouvia todas as noites na sacada da casa da Sra.
Darling e voltava voando para casa para contar aos meninos perdidos.
– Como você vai para a Terra do Nunca? perguntou Wendy.
– Voando! Wendy, você poderia contar as histórias para os meninos.

– Não posso! Mamãe ficaria muito triste. Mas, voar seria fantástico!
Wendy ficou encantada com a ideia. Decidiu ir, levar os irmãos nessa viagem, mas precisavam
aprender a voar…
A aula para aprender a voar foi muito rápida.
Peter Pan disse:” Basta ter pensamentos gostosos, pois eles farão qualquer um subir ao ar. Lógico
que também precisam realmente do pozinho mágico da Sininho.”
Bastou soprar um pouquinho do pó e começaram a voar.
Subiram, desceram, subiram…
Lá do outro lado, Naná sentia o cheiro de algo estranho, estava muito desconfiada e fora enganada
por eles. Mesmo assim, foi chamar os pais das crianças que estavam jantando na casa de vizinhos.
Infelizmente, não deu tempo.
As crianças saíram do quarto. Estavam fascinadas pela grande aventura. Sobrevoaram a própria
casa. Viram as casas vizinhas. O grande Big Ben… Estavam nas nuvens, literalmente. Subiram, deslizavam,
para todos os lugares. Deixaram Londres: Big Ben, London Bridge, Park Kensington, Palácio de Buckingham,
os guardas da rainha… Tudo e todos ficaram para trás.
Voaram, voaram muito… Brincavam até de seguir o chefe.

[...]
Versão de Elisabete Ribeiro
Peter Pan, James Barrie



2- o tipo de sequencia predominante no texto lido é

(A) descritiva
(B) narrativa
(C) conversacional
(D) dissertiva

Soluções para a tarefa

Respondido por CadernitoSmart
2

O gênero narrativo refere-se aos textos que contam uma história. Para isso, é necessário um narrador ou narradora, personagem, enredo, tempo, e espaço. O narrador pode ser onisciente, observador ou personagem da narrativa, que pode conter um discurso direto, indireto ou indireto livre.

Assim sendo, a resposta é a letra (B) narrativa.

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