Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim? Um beijo da Raquel. [...]
NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998
QUESTÃO 03. O texto acima foi escrito em linguagem informal, como pode ser comprovado pelo uso da palavra: *
1 ponto
a) aflição.
b) emburramento.
c) esconderijo.
d) galinheiro.
thaisreis2007:
letra b) emburramento ctz
1 ponto
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Resposta:
B- Emburramento
Crônica- Gênero textual muito presente em jornais e revistas, em geral, são usados assuntos do cotidiano, sendo um instrumento para crítica; Com trechos reflexivos e as vezes, argumentativo, existem vários tipos de crônica: Narrativa, humorística, jornalística, entre outros.
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