Era 1483, quando o navegador Diogo Cão, procurando conhecer melhor a costa africana, chegou à foz do rio Zaire, onde estava estabelecido o poderoso reino do Congo. Rapidamente se espalhou entre os habitantes locais a notícia de que barcos enormes, que mais pareciam pássaros gigantescos, estavam nas proximidades do reino. A novidade vinda do mar trouxe inquietação. Na região do Congo-Angola pensava-se que os europeus vinham de outro mundo, que eram seres sobrenaturais.
Acreditava-se que entre o mundo dos vivos e dos mortos havia uma linha divisória, a Calunga. Daí que quando alguém morria o seu espírito atravessava a fronteira entre a vida e a morte navegando numa zona transitória que seria o oceano. Para eles, os homens brancos que desembarcaram com Diogo Cão podiam ser espíritos de antepassados voltando para casa.
A recepção aos portugueses foi calorosa. O mani-sônio (ou mani Nsoyo), governante da província litorânea do reino, os acolheu festivamente. Os navegantes também se mostraram entusiasmados e curiosos. Queriam conhecer o rei, para quem traziam presentes. Com tal fim, foram enviados alguns mensageiros à cidade real, Mbanza Kongo. O rei, o manicongo, deve ter ficado bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano. Talvez por isso, ao invés de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio.
Agora responda: o que era a Calunga e como os congolenses interpretaram a chegada dos homens brancos?
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Resposta:
A Calunga era uma linha divisória, entre o mundo dos mortos e dos vivos.
E no começo o congolenses pensavam que os europeus vieram de outro mundo e que eram seres sobrenaturais, e os mesmo tinham a impressão que os barcos europeus eram enormes e que mais pareciam pássaros gigantescos.
Explicação:
Tentei resumir ao máximo, marca como melhor respostas ae?
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