“Episódios de racismo são recorrentes no Brasil – alguns vêm à tona, mas a grande maioria não. O caso mais recente aconteceu no último fim de semana, após um menino de 8 anos ser expulso da calçada de uma loja da grife Animale, na Rua Oscar Freire, em São Paulo, por uma funcionaria do próprio estabelecimento. O pai da criança, um americano radicado no Brasil, Jonathan Duran, por meio de relato no Facebook, fez um desabafo afirmando que ‘em certos lugares em São Paulo, a pele do seu filho não pode ter a cor errada’. (...)” (Fonte: “5 casos de racismo que chocaram o Brasil”, de Daniela Barbosa, in Exame, 2/4/2015)
A partir do trecho acima, redija uma reflexão de NO MÍNIMO TRÊS PARÁGRAFOS relacionando o fato relatado com os conhecimentos antropológicos trabalhados nos temas 1 (“A especificidade das ciências sociais”) e 2 (“Determinismos e racismo”) da disciplina
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Olá, tudo bem?
O exercício é sobre produção de texto.
Uma criança andando na rua é expulsa da calçada por uma funcionária de loja. A rua: Oscar Freire em São Paulo, aquela que tem o tapete vermelho. A funcionária, uma vendedora da Animale. A criança, um menino de 8 anos, negro, filho de americanos.
Animale realmente combina com as características da funcionária, embora os animais não sejam racistas, mas na visão deturpada de se dizer que nem um animal faz isto, cabe bem direitinho.
O racismo que, numa rua como a Oscar Freire tem que ser velado (pois não se sabe quem tem dinheiro ou não, esta é a verdadeira razão) foi escancarado pela funcionária. E se ela soubesse que existem pessoas que tem preconceito contra vendedoras de lojas de grifes, pois se acham as tais, mas nem mesmo o produto das lojas podem comprar? Como ela se sentiria se fosse ao Massimo e ao entrar fosse barrada porque não tinha cara de quem pudesse pagar o jantar ali?
Toda ação tem sua reação e o que o pai do menino falou é verdadeiramente uma reação, obviamente, de indignação: "em certos lugares em São Paulo, a pele do meu filho não pode ter a cor errada."
São Paulo que discriminaliza os nordestinos não vai deixar passar em branco um negro, ainda mais se for uma criança sendo atacada por algum animal.
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Sucesso nos estudos!!!
