História, perguntado por annahytawnay0, 7 meses atrás

enviando de novo.

Os grupos humanos sempre se preocuparam em conservar alimentos para o consumo futuro. Técnicas como a salga e a defumação de carnes ou a produção de conservas foram criadas a fim de prolongar a conservação dos alimentos. Por essa razão, as especiarias do Oriente (pimenta do reino, cravo, canela, etc.) tiveram um papel de destaque na Europa durante a expansão marítima. Os europeus abatiam as reses no outono, porque no rigoroso inverno não haveria comida para esses animais. Como não existiam geladeiras, eles usavam plantas aromáticas e temperos variados para conservar a carne. Uma das misturas mais comuns era uma mistura de sal, vinagre, cominho, coentro e pimenta do reino. Embora técnicas antigas como a salga de carnes ou a cristalização de frutas ainda sejam utilizadas, existem hoje formas de preservar os alimentos que vão desde guardá-los em geladeiras até adicionar produtos químicos. Apesar disso, constata-se um grande desperdício de alimentos. Estudos recentes apontam que no Brasil cerca de 30% do que poderia ser consumido é perdido na colheita, no transporte, na industrialização e também em casa. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) de 2013, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos é descartado no mundo, o equivalente ao desperdício de 750 bilhões de dólares. O desperdício de alimentos revela outra face cruel: enquanto alimentos são descartados, 805 milhões de pessoas, segundo o já citado relatório da FAO, passam fome no mundo. Baseado nas informações acima elabore um texto (mínimo 20 linhas máximo 25 linhas) apontando formas de resolver o desperdício de alimentos e a fome no mundo.

Soluções para a tarefa

Respondido por dudajesusferreirinha
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Resposta:

ndia é origem das especiarias mais usadas, como o gengibre, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, açafrão, cúrcuma e cardamomo. As ilhas Molucas, na Indonésia (conhecidas como “Ilhas das Especiarias”) são fonte da noz-moscada e cravo. A canela é originária do Sri Lanka e da China.

Alguns desses temperos já eram conhecidos dos gregos, como o cardamomo. Outros temperos foram descobertos pelos europeus apenas na época das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, durante a luta contra muçulmanos pela posse da Terra Santa.

Com o fim das Cruzadas, criou-se a Rota das Especiarias, que cruzava o Oriente Médio e chegava à Europa a partir dos comerciantes venezianos. Os árabes detinham o monopólio dessa rota e Veneza se tornou o centro do comércio europeu. Isso encareceu os produtos originários da Índia – inclusive as especiarias, vendidas maceradas, secas ou em pó e indispensáveis para a culinária europeia.

Uma rota alternativa era necessária – pelo oceano. Portugal, o único país com condições de financiar navegações milionárias, foi o primeiro a lançar-se ao mar em direção às Índias. Foi assim que, em 1500, aportaram no Brasil, segundo consta, imaginando encontrar-se na Ásia.

Esse foi o início da produção de especiarias no nosso território. Portugueses, holandeses, jesuítas, bandeirantes e japoneses contribuíram para a expansão dessa produção. Em 2012, a exportação total desses temperos soma US$ 206.825.000 e 37.178 toneladas, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Explicação:

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