Enunciado Quando à noite no leito perfumado Lânguida fronte no sonhar reclinas, No vapor da ilusão por que te orvalha Pranto de amor as pálpebras divinas? E, quando eu te contemplo adormecida, Solto o cabelo no suave leito, Por que um suspiro tépido ressona E desmaia suavíssimo em teu peito? Virgem do meu amor, o beijo a furto Que pouso em tua face adormecida Não te lembra no peito os meus amores E a febre de sonhar da minha vida? Dorme, ó anjo de amor! no teu silêncio O meu peito se afoga de ternura E sinto que o porvir não vale um beijo E o céu um teu suspiro de ventura! Um beijo divinal que acende as veias, Que de encantos os olhos ilumina, Colhido a medo como flor da noite Do teu lábio na rosa purpurina, E um volver de teus olhos transparentes, Um olhar dessa pálpebra sombria Talvez pudessem reviver-me n’alma As santas ilusões de que eu vivia! Álvares de Azevedo. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 133-4. A partir da leitura do texto acima, assinale a opção correta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
D. Nesse poema, que pertence ao grupo de obras da segunda geração do Romantismo brasileiro, o eu lírico é melancólico e saudosista, o que se verifica, em especial, nas duas últimas estrofes.
Explicação:
Nesse poema, que pertence ao grupo de obras da segunda geração do Romantismo brasileiro, o eu lírico é melancólico e saudosista, o que se verifica, em especial, nas duas últimas estrofes.
Resposta:
D.
Nesse poema, que pertence ao grupo de obras da segunda geração do Romantismo brasileiro, o eu lírico é melancólico e saudosista, o que se verifica, em especial, nas duas últimas estrofes.
Explicação:
Nesse poema, que pertence ao grupo de obras da segunda geração do Romantismo brasileiro, o eu lírico é melancólico e saudosista, o que se verifica, em especial, nas duas últimas estrofes.