Enunciado:
ÉTICA
Eticamente, deve-se obedecer às leis internacionais denominadas Boas Práticas Clínicas, consideradas como padrões de qualidade científica e ética internacional para o desenho, condução, registro e relato de estudos que envolvam a participação de seres humanos. Baseiam-se na Declaração de Helsinki e, na adesão a este padrão, assegura a garantia pública de que os direitos, a segurança e o bem-estar dos pacientes participantes destes estudos estejam protegidos, bem como a credibilidade dos dados. Nacionalmente, estão fundamentadas na resolução 196 de 1996 do Conselho Nacional de Saúde.
Estas normas surgiram a partir dos abusos cometidos em pesquisas com humanos, realizadas de acordo com o único interesse do Estado, no esforço de guerra tanto da Alemanha como nos países aliados, bem como no interesse científico – como nos três casos paradigmáticos de abusos em pesquisas nos Estados Unidos no pós-guerra (Tuskegee Syphilis Study, de 1932 a 1972, Jewish Chronic Disease Hospital em 1963 e no Willowbrook State Schoolem, 1956).
Dentre estes, o mais comentado é o episódio de Tuskegee, onde de 1940 a 1972, no Alabama (EUA), cerca de 400 negros, a maioria analfabeta, com sífilis, foram seguidos sem qualquer tratamento, visando a estabelecer a história natural da sífilis, apesar do surgimento em larga escala da penicilina como tratamento eficaz, em 1945. Esse fato só foi descoberto em 1973, e posteriormente mereceu inclusive o pedido de desculpas por parte do governo americano.
Pode-se dizer que o princípio moral relevante – o da autonomia dos sujeitos de pesquisa, considerado o princípio-mor da experimentação humana – emerge no pós-guerra com o Código de Nuremberg (1947), destacando o consentimento voluntário do ser humano como sendo absolutamente essencial. Neste, afirma-se que o sujeito, objeto da pesquisa, deve poder “exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição posterior”.
Fonte – adaptado de:
CARVALHO, N. S. de. Ética no trabalho científico. Pesquisa Clínica e Infecções em Ginecologia e Obstetrícia do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. Arq. Gastroenterol. vol. 46 n. 3. São Paulo, jul./set. 2009. Disponível em: . Acesso em 4 ago. 2020.
O presente texto tem como objetivo nos apresentar situações diferentes de experimentos científicos em seres humanos. Tais estudos tinham a conivência do Estado e dos cientistas, mas não ocorria a notificação aos pacientes, denotando desta forma a falta de ética por parte daqueles que participaram de tal experimento.
Estabeleça 4 fatores expostos no texto que indiquem a falta de ética e cumplicidade do Estado e dos cientistas, agregando a eles as providências tomadas após a denúncia de tais escândalos.
Helppppp!!!!!!!!
geehasantos:
To esperando a resposta da mesma pergunta hahahaha matéria web né
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São quatro fatores descritos no texto que indiquem a falta de ética e cumplicidade do Estado e dos cientistas:
Na guerra tanto da Alemanha como nos países aliados, bem como no interesse científico – como nos três casos paradigmáticos de abusos em pesquisas nos Estados Unidos no pós-guerra Tuskegee Syphilis Study, de 1932 a 1972, Jewish Chronic Disease Hospital em 1963 e no Willowbrook State Schoolem, 1956.
As providências tomadas após a denúncia de tais escândalos;
emerge no pós-guerra o Código de Nuremberg (1947)
o sujeito, objeto da pesquisa, deve poder “exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição posterior”.
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