Entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) está o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde como um direito de todo cidadão brasileiro, além de atendimento adequado e efetivo a seu agravo de saúde. Mas, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (2017), muitos brasileiros procuram pela via judicial o direito de acesso
à assistência à saúde. Essa judicialização é resultado da dificuldade financeira dos cidadãos, do envelhecimento da população, de falhas
na gestão e da falta de recursos públicos para a saúde. No entanto,
em 2017, foram gastos aproximadamente 7 bilhões de reais para cumprir as sentenças do Judiciário.
Imagine que você é gestor de saúde pública federal e o caso do
seguinte paciente chegou para sua avaliação e resolução:
Diante da situação de Pedro, quais soluções você poderia indicar para que ele seja auxiliado em suas necessidades de saúde, sem comprometer o orçamento de saúde do governo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Dar assistência de saúde, através dos recursos viáveis, ou seja pelo SUS, atendendo assim a necessidade maior urgência .
Explicação:
Lembrando que a saúde é direito de todos e dever do estado.
Resposta:
Pedro poderia ser auxiliado com a adoção de medidas mais assertivas por parte do Conitec. Uma forma de fazer isso é por meio da avaliação de custo-efetividade das drogas ou procedimentos que estão em estudo para serem incorporados à Relação Nacional de Medicamentos. Essa definição de custo-efetividade diz respeito a preço e análises científicas relacionados a expectativa e qualidade de vida, junto com alta possibilidade de cura dos pacientes. A partir dela, o governo poderia ter uma previsibilidade orçamentária mais adequada e organizar um acompanhamento dos pacientes em uso da nova tecnologia, monitorando o momento certo de inserção do medicamento e o paciente certo para recebê-lo. Organizar uma logística de distribuição da nova tecnologia contribui positivamente para paciente, família, cuidadores e governo, uma vez que, ao adotar uma tecnologia de alto custo, como a de Pedro, todos os sujeitos envolvidos precisam se certificar de que ela traz benefícios à saúde da população.
Explicação: