História, perguntado por giovani6784, 6 meses atrás

Entre os anos 1890 e 1914, uma onda de optimismo se alastou pelo mundo, chegando também no brasil, Em relação ao comércio e à sociedade, quais foram os efeito desse fato?​

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Respondido por aninhapmw
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Resposta:A 23 de março de 1903 Osvaldo Cruz foi nomeado Diretor-Geral de Saúde

Pública. Era um môço de 30 anos. Nascera no dia 5 de agôsto de 1872, na vila de São

Luís do Paraitinga, no Estado de São Paulo, onde seu pai, Dr. Bento G. Cruz, médico

recém-formado, fôra clinicar.

Diplomara-se em medicina aos 21 anos e passara três anos estudando na Europa,

no Instituto Pasteur e no Laboratório Municipal de Paris. Aperfeiçoou-se, também, em

urologia. Durante êsse período freqüentou uma fábrica de artefatos de vidro para

laboratório, adestrando-se na confecção de empôlas, provetas e pipetas.

De regresso ao Rio, montou um laboratório de pesquisas e análises clínicas e um

consultório de moléstias gênito-urinárias, à Travessa de São Francisco de Paula n.° 10,

hoje rua Ramalho Ortigão.

Em outubro de 1899 passou a trabalhar no Laboratório Vacínico Municipal, cujo

diretor era o Barão de Pedro Afonso. Digno de registro é o retrato que fizeram dêle os

que por êsse tempo o conheceram, quando residia na Gávea, e que Phocion Serpa

reproduziu: "Os freqüentadores habituais dos bondes do Largo dos Leões não

deixavam de reparar naquele passageiro impertigado e solene, de estatura meã, de

aparência robusta, abotoado numa sobrecasaca negra, exibindo cartola e gravata

branca, à príncipe de Gales, e que invariàvelmente descia, mais ou menos à mesma

hora, em direção à cidade. A basta cabeleira castanha, grisalhando, em contraste com a

fisionomia môça, o bigode aparado e eriçado, acentuando a bôca rasgada povoada de

belos dentes claros, o nariz forte e grosso, os olhos grandes, de uma tonalidade verdeclara, tudo isso dá ao semblante dêsse desconhecido um aspecto agradável pela

harmonia do conjunto".

Em 1899 a Diretoria de Higiene recebeu a notificação de que estava grassando

peste bubônica no pôrto de Santos. Para investigar a denúncia foi convidado o

bacteriologista Osvaldo Cruz, que não sòmente confirmou a existência da peste

naquela cidade paulista, como previu que, dentro em pouco, ela se estenderia ao Rio de

Janeiro. Traçou, também, um plano de profilaxia para ser executado nas duas cidades.

Naquele tempo, o único recurso terapêutico eficaz era o sôro antipestoso

aplicado no início da doença. O meio preventivo era a vacina antipestosa. Ambos,

vacina e sôro, tinham de vir do exterior. Ocorreu então ao Dr. Pedro Afonso Franco,

Barão de Pedro Afonso, a feliz iniciativa de criar um Instituto Soroterápico Federal.

Para isso obteve a colaboração do Prefeito, Dr. Cesário Alvim, que pôs à sua

disposição a Fazenda de Manguinhos, próprio municipal, para a instalação dêsse

Instituto, que substituiu o Laboratório Vacínico. Por ato de 9 de maio de 1900, passou

para o domínio da União, sob a dependência da Diretoria-Geral de Saúde Pública.

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