Português, perguntado por isamaramattos11, 1 ano atrás

entre a primeira e a ultima justificativa para a criação do emplasto ,há uma gradação. Bras cubas inicia seudiscurso com argumentos aparentemente humanitarios e termina-o com uma confissão sobre seus reais motivos propósitos. relacione essa confissão ao fato de o narradoe ser um defunto-autor

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Respondido por mateusamed11
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O "defunto autor" do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apela ao governo para justificar a adoção de seu Emplastro Brás Cubas em nome de aliviar a melancólica condição humana.
Com seu emplastro anti-hipocondríaco Brás Cubas pretendia facilitar a condição humana, ou seja, tornar a vida e a experiência humana mais fáceis pois, livres da melancolia, os homens viveriam a vida com mais felicidade e entristecer-se-iam mais raramente.

isamaramattos11: obrigado!!
Respondido por jalves26
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Como o narrador é um "defunto-autor", ou seja, já está morto mesmo, não precisa mentir ou inventar motivos nobres para suas atitudes, por isso confessa que a criação do emplasto era para atender interesses particulares: o que ele queria de fato era alcançar o sucesso e a fama.

Os reais motivos de Brás Cubas

A primeira justificativa apresentada por Brás Cubas para criar o emplasto está relacionada a um propósito nobre: fazer um bem à humanidade ("aliviar a nossa melancólica humanidade").

Porém, depois ele confessa o verdadeiro motivo: o desejo de glória ("ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas, e enfim nas caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas").

Ele só confessa isso porque não está mais preso às convenções sociais, que impõem uma conduta politicamente correta. O trecho que comprova isso é: "Agora, porém, que estou cá do outro lado da vida, posso confessar tudo".

Mais sobre Memórias póstumas de Brás Cubas em:

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