Entre 1996 e 2011 qual a região obteve o crescimento mais significativo em sua produção industrial?
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Resposta:A relação entre a estrutura econômica de um país e a evolução da produtividade ocupa espaço privilegiado em modelos de crescimento com ênfase no papel da demanda agregada. Esses modelos sugerem que os países que se especializam em indústrias tecnologicamente avançadas alcançarão altas taxas de crescimento em comparação a outros países. Fagerberg (2000), por exemplo, avalia o impacto da especialização e de mudanças estruturais no crescimento da produtividade em 24 setores da indústria de transformação de 39 países, no período de 1973 e 1990. Mostra que, embora a mudança estrutural, em média, não tenha sido favorável ao crescimento da produtividade, países que conseguiram aumentar sua presença nas indústrias mais tecnologicamente avançadas tiveram maior crescimento da produtividade. A análise da relação entre mudança estrutural e crescimento da produtividade foi feita utilizando-se a metodologia shift-share.1 Empregando-se a mesma metodologia, Rocha (2007) mensura a contribuição da mudança estrutural para o incremento da produtividade do trabalho na indústria no Brasil, no período de 1970 a 2001.
O objetivo deste artigo é analisar o comportamento da produtividade do trabalho nas regiões do Brasil por meio do método de decomposição de taxa de crescimento, shift-share. Entre as várias versões desse método, optou-se pela de Stilwell (1969), que considera a possibilidade de captar mudança na estrutura setorial das atividades entre intervalos de tempo.
O propósito do estudo é o de buscar sinais da relevância das componentes regional e estrutural na promoção do dinamismo da produtividade em nível de setores de atividades e regiões no período de 1996-2007. Será feita uma verificação, mediante as componentes global, estrutural e regional, da importância das regiões e dos setores na evolução da produtividade do trabalho para avaliar o impacto da especialização e de mudanças estruturais no crescimento da produtividade na indústria extrativa e de transformação nas regiões do Brasil. Serão utilizados dados da indústria extrativa e dos 23 setores de atividade da indústria de transformação, usando-se a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) para os anos de 1996 e 2007, divulgados pela Pesquisa Industrial Anual (PIA).
A seção 2 faz uma breve discussão sobre a configuração regional recente da indústria no Brasil. A seção 3 mostra como o crescimento da produtividade difere entre os setores e as regiões. A seção 4 apresenta a metodologia a ser empregada e as taxas de crescimento da produtividade do trabalho dos setores e das regiões calculadas valendo-se da ponderação pela sua participação no emprego nacional. A seção 5 mostra os resultados da decomposição da taxa de crescimento da produtividade do trabalho em três componentes, conforme a metodologia apresentada; por fim, têm-se as considerações finais.
Explicação:O artigo apresenta uma análise regional e setorial da produtividade do trabalho na indústria nos anos 1996-2007 a partir dos dados da PIA-IBGE utilizando o método shift-share. Foi feita uma ponderação da produtividade do trabalho de cada setor e região pela sua respectiva participação no emprego nacional. Os resultados dos cálculos das componentes de crescimento da produtividade do trabalho mostraram que, na maioria dos setores e regiões, a componente de crescimento estrutural modificada tem baixa relação com o crescimento da produtividade do trabalho. Concluiu-se que o crescimento da produtividade nos setores e regiões foi mais em razão da própria competitividade regional do que das mudanças na estrutura produtiva. Verificou-se também que o crescimento das regiões menos desenvolvidas foi insuficiente para compensar o decréscimo na região Sudeste, não havendo incremento na produtividade do trabalho em nível nacional.
Resposta:
filgueiraantonio2007
Ambicioso
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Resposta:A relação entre a estrutura econômica de um país e a evolução da produtividade ocupa espaço privilegiado em modelos de crescimento com ênfase no papel da demanda agregada. Esses modelos sugerem que os países que se especializam em indústrias tecnologicamente avançadas alcançarão altas taxas de crescimento em comparação a outros países. Fagerberg (2000), por exemplo, avalia o impacto da especialização e de mudanças estruturais no crescimento da produtividade em 24 setores da indústria de transformação de 39 países, no período de 1973 e 1990. Mostra que, embora a mudança estrutural, em média, não tenha sido favorável ao crescimento da produtividade, países que conseguiram aumentar sua presença nas indústrias mais tecnologicamente avançadas tiveram maior crescimento da produtividade. A análise da relação entre mudança estrutural e crescimento da produtividade foi feita utilizando-se a metodologia shift-share.1 Empregando-se a mesma metodologia, Rocha (2007) mensura a contribuição da mudança estrutural para o incremento da produtividade do trabalho na indústria no Brasil, no período de 1970 a 2001.
O objetivo deste artigo é analisar o comportamento da produtividade do trabalho nas regiões do Brasil por meio do método de decomposição de taxa de crescimento, shift-share. Entre as várias versões desse método, optou-se pela de Stilwell (1969), que considera a possibilidade de captar mudança na estrutura setorial das atividades entre intervalos de tempo.
O propósito do estudo é o de buscar sinais da relevância das componentes regional e estrutural na promoção do dinamismo da produtividade em nível de setores de atividades e regiões no período de 1996-2007. Será feita uma verificação, mediante as componentes global, estrutural e regional, da importância das regiões e dos setores na evolução da produtividade do trabalho para avaliar o impacto da especialização e de mudanças estruturais no crescimento da produtividade na indústria extrativa e de transformação nas regiões do Brasil. Serão utilizados dados da indústria extrativa e dos 23 setores de atividade da indústria de transformação, usando-se a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) para os anos de 1996 e 2007, divulgados pela Pesquisa Industrial Anual (PIA).
A seção 2 faz uma breve discussão sobre a configuração regional recente da indústria no Brasil. A seção 3 mostra como o crescimento da produtividade difere entre os setores e as regiões. A seção 4 apresenta a metodologia a ser empregada e as taxas de crescimento da produtividade do trabalho dos setores e das regiões calculadas valendo-se da ponderação pela sua participação no emprego nacional. A seção 5 mostra os resultados da decomposição da taxa de crescimento da produtividade do trabalho em três componentes, conforme a metodologia apresentada; por fim, têm-se as considerações finais.
Explicação:O artigo apresenta uma análise regional e setorial da produtividade do trabalho na indústria nos anos 1996-2007 a partir dos dados da PIA-IBGE utilizando o método shift-share. Foi feita uma ponderação da produtividade do trabalho de cada setor e região pela sua respectiva participação no emprego nacional. Os resultados dos cálculos das componentes de crescimento da produtividade do trabalho mostraram que, na maioria dos setores e regiões, a componente de crescimento estrutural modificada tem baixa relação com o crescimento da produtividade do trabalho. Concluiu-se que o crescimento da produtividade nos setores e regiões foi mais em razão da própria competitividade regional do que das mudanças na estrutura produtiva. Verificou-se também que o crescimento das regiões menos desenvolvidas foi insuficiente para compensar o decréscimo na região Sudeste, não havendo incremento na produtividade do trabalho em nível nacional.
ACERTOOOOOOOOOOOOOOOOO
Explicação: