Entender a arte como ofício implica em sua desvalorização?
Soluções para a tarefa
Resposta:
As histórias da arte e da própria humanidade estão umbilicalmente interligadas porque, sendo o homem um ser dotado de subjetividades, constantemente desenvolve mecanismos para o enriquecimento e suavização de sua existência. Apegar-se ao lúdico, ao belo, ao agradável, entregar-se à fantasia são mecanismos de superação das barreiras impostas pelo cotidiano que lhe permitem alcançar um estado de equilíbrio e de paz com a realidade que o circunda.
A arte deve ser entendida como essencial para a completude humana, permitindo que o homem possa se desenvolver e evoluir, fazendo uso dessa ferramenta possuidora de características potencialmente ilimitadas, tendo em vista a também imensurável capacidade criativa do ser humano. O traço primordial da arte é sua natureza complexa, o que colabora para a inexistência de consenso sobre o que deve ser entendido como tal. Essa ausência de concordância sobre como se deve analisar a arte e o que ela comporta contribui para a manutenção de sua aura mítica no seio da sociedade.
Explicação:
Nesse sentido, o presente artigo tem por escopo analisar o processo de formação e evolução histórica do que hoje se entende como arte, enfrentando os principais debates sociológicos e antropológicos acerca de sua definição, sua inserção na cultura, seu papel na vida social, bem como a formação e as principais características do artista para, por fim, apontar a caminhada rumo ao reconhecimento profissional e subsequente disciplinamento jurídico, inclusive os fluxos e refluxos atinentes à liberdade que se mostra indispensável a essa categoria essencial para a vida do homem