Entende-se desse texto que a narradora confundiu o nome do primo de terceiro grau em um casamento. Costuma esquecer dos rostos de pessoas conhecidas. Desmarcou uma consulta médica para ir ao shopping. Fez uma sessão de fotos na academia de ginástica. Frequenta praias distantes do lugar onde mora
Soluções para a tarefa
Resposta: alternativa b)
Explicação: costuma esquecer dos rostos de pessoas conhecidas
A narradora do texto Coisas da vida costuma esquecer dos rostos de pessoas conhecidas. Alternativa B.
Interpretação do texto Coisas da vida de Martha Medeiros
A autora faz revelações acerca de suas dificuldades com nomes e fisionomias, salientando que, caso a pessoa não esteja no local onde ela usualmente a encontra, não a reconhecerá de imediato, ao menos que a pessoa se apresente como o primo, uma colega de academia ou o porteiro de seu prédio.
O texto de Martha Medeiros além de trazer desabafos, também serve como um pedido de desculpas da autora para com aqueles que em dada ocasião tenham passado despercebidos por ela, haja vista que deixa claro que basta uma troca de roupas ou o encontro em um local inesperado para que ela sinta um enorme peso na consciência ao não ter reconhecido a pessoa que a cumprimentou.
Segue o texto em estudo:
Dois anos atrás escrevi uma crônica em que eu comentava sobre minha dificuldade em acertar o nome das pessoas. Troco o nome das filhas, das amigas e até o nome das coisas. [...]
Mas hoje venho falar de uma outra dificuldade que me causa um constrangimento infinitamente maior: além de trocar nomes, sou péssima fisionomista. Basta tirar alguém do contexto em que a conheci para custar a reconhecê-la. [...]
[...] Na ginástica, por exemplo. Malho numa academia enorme. Às vezes alguém vem conversar comigo e – ai de mim – não faço ideia de quem seja a pessoa. Uma fotógrafa com quem já fiz um trabalho, uma dona de galeria de arte, um conhecido do meu irmão, uma ex-vizinha: [...] de onde mesmo conheço essas criaturas??? Só as identifico no seu habitat de origem [...].
A recepcionista do meu médico: há 20 anos que eu a vejo com o mesmo avental, sentada atrás da mesma mesa. Outro dia cruzei com ela no shopping, retribuí seu cumprimento com um belo sorriso e depois quase caí de cama tentando lembrar. [...]
Se encontrar o porteiro do meu prédio circulando por uma feira de artesanato, a ficha não vai cair. [...] Um primo em terceiro grau que só vejo em casamentos [...], ou seja, quase nunca: passei por ele no supermercado outro dia e percebi que sua fisionomia não me era estranha, mas o nome e o grau de parentesco não me ocorreram na hora. Ele, gentilmente, reavivou minha memória, enquanto eu desejava sumir de vergonha.
E beira de praia? Todo mundo de óculos escuros e boné, podendo ser tanto a Madonna quanto uma ex-colega de faculdade.
Mais sobre a interpretação do texto Coisas da vida de Martha Medeiros: brainly.com.br/tarefa/53032856
#SPJ5