Entenda por que os conflitos religiosos devem acabar
Desde as civilizações mais antigas, esses
conflitos têm causado inúmeras mortes e dividido os
povos ao redor do mundo. Com o aumento das tensões
políticas e das crises econômicas mundiais, os conflitos
religiosos ficaram ainda mais efervescentes, ameaçando
inclusive a sobrevivência da humanidade. A
complexidade desses conflitos é enorme. Os motivos que
levam às guerras não são apenas a intolerância religiosa,
mas questões culturais, políticas, raciais e financeiras.
Alguns conflitos religiosos mundiais:
Nigéria - O continente africano é marcado por uma
diversificação cultural ampla. São vários povos com
tradições e religiões específicas. Isso faz com que o território nigeriano seja alvo constante de disputas entre esses
diversos povos, que recebem apoio e incentivo de empresas de armamento que querem lucrar com os conflitos.
As principais disputas se dão entre os cristãos do país e os seguidores do Islamismo.
Iraque - Mesmo após a retirada das tropas americanas do solo iraquiano, os conflitos internos do país não
cessaram. As organizações se dividem entre xiitas e sunitas, que são seitas distintas dentro do Islamismo. Os
conflitos armados das milícias do país matam centenas de pessoas anualmente.
Israel – Palestina - O conflito religioso mais emblemático do mundo acontece entre Israel e Palestina. A guerra é
fruto da disputa pela Terra Prometida, onde hoje é Jerusalém. Nenhum dos dois Estados abre mão de ter o controle
sobre o território. Acontece que a guerra, além de religiosa, movimenta muito dinheiro e está estritamente
relacionada a interesses geopolíticos de nações do mundo todo.
Gerações que não conhecem a vida sem guerra
Por mais que as consequências das guerras e dos conflitos possam parecer claras, é difícil conseguir
vislumbrar de fato o impacto dessas questões na vida dos moradores desses territórios. É difícil para nós brasileiros
entender o que é crescer em um ambiente de guerra e não conhecer outra possibilidade. Ou seja, não conhecer a
paz. Os conflitos armados na Síria, no Afeganistão e entre Israel/Palestina já duram anos e existem gerações que
não conhecem uma realidade para além da guerra. Imagine agora a consequência disso na vida dessas gerações.
Esse ambiente cria um estado de tensão e ansiedade constante, sem falar na tristeza e na desesperança. Além
disso, essas são gerações que estão lidando com perdas frequentemente. São incontáveis vidas perdidas
diariamente. Famílias destruídas e amizades interrompidas são realidades, infelizmente, comuns.
Aumento da intolerância
As consequências dos conflitos não são só mortes e perdas, mas também o aumento da intolerância, do
preconceito e da violência simbólica. Em um primeiro momento, a intolerância se instala no âmbito dessas guerras.
Isso quer dizer que a guerra divide os povos de um território, cria rupturas e rivalidades. Os adversários se atacam
física e simbolicamente, julgando e tentando destruir a tradição e a crença do outro. É como se uma pessoa não
pudesse viver com uma religião enquanto outra vivesse com uma crença distinta.
A situação se agrava porque essa intolerância se espalha em nível global e pessoas de outros lugares que
não têm, a princípio, nada a ver com o conflito compram a briga. O exemplo claro é a intolerância dos países
europeus aos muçulmanos e demais povos árabes. O mesmo acontece nos Estados Unidos em relação a esses
povos.
E o Brasil não fica imune. Embora não sejam geradas grandes guerras, a intolerância aparece,
principalmente, quando o assunto é religiões de matriz africana. O preconceito em relação aos seus praticantes
culmina em violências físicas e simbólicas. Acontece que são criados vários estereótipos sobre as religiões que
aumentam essa intolerância. É a partir daí que nascem o imaginário de que todo árabe é terrorista, que todo
palestino é um homem-bomba ou que Candomblé é coisa do demônio. Esses preconceitos só aceleram e
contribuem para o fortalecimento das violências entre os povos, principalmente em épocas de crises políticas e
partidárias.
O problema é que, enquanto em um nível individual, a gente não conseguir conviver com respeito, sempre
haverá organizações e instituições prontas para incentivar o conflito religioso. Movidos por grandes interesses,
governos e empresas acabam endossando nossa intolerância em relação às crenças das outras pessoas, o que
gera grandes e intermináveis guerras. E o que está em jogo nisso tudo é a nossa sobrevivência enquanto
humanidade.
1) Cite os países onde existe na atualidade conflitos religiosos.
2) De acordo com o texto, quais são as consequências desses conflitos para as gerações?
3) São criados vários estereótipos sobre as religiões que aumentam essa intolerância. Cite os dois estereótipos que o texto cita.
4) Crie uma mensagem de paz e tolerância sobre esse tema.
Soluções para a tarefa
Respondido por
12
Resposta:
nao entendi manda mais sobre a pergunta
Explicação:
discupa
g7music:
PO@@#
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