*Ensino Religioso*
BULLYING
A professora Olívia esperava pela turma no corredor:
— Todos em fila. Vamos para a enfermaria da escola.
— O que será que vamos fazer lá? — pensou Rita, entrando na fila.
O enfermeiro explicou tudo:
— Agora vocês vão ser pesados e medidos. De vez em quando vamos fazer isto, para ver como vocês estão se desenvolvendo.
Todos foram passando pela balança. Quando chegou a vez de Rita, ela ouviu um cochicho:
— A gorducha vai quebrar a balança.
— Não me chame de gorducha! — quis gritar Rita.
Mas não conseguiu. Era tímida demais para discutir, mesmo quando tinha razão.
— Trinta e cinco quilos — disse o enfermeiro. — Vamos ver quanto você vai estar pesando da próxima vez. Conforme for, vamos pensar numa dieta para você.
Rita não quis ouvir mais nada.
— Sou a pessoa mais pesada da classe — pensava ela.
Na volta, Rita gostaria de ser invisível.
— Felizmente agora vamos para minha aula preferida — pensou.
— Gosto tanto da aula de arte quanto de leite achocolatado.
— Façam uma roda com suas cadeiras — disse o simpático professor Simpson. — Depois desenhem algum colega.
Rita desenhou o retrato de Susie. Saiu bem engraçadinho, embora não muito parecido.
O professor Simpson estava de olho em Tim e Douglas.
— Que estão fazendo aí, vocês dois?
— O retrato da gorducha, professor. O senhor não mandou desenhar um colega? — perguntou Douglas, fazendo cara de inocente e mostrando o desenho.
Enquanto isso, Tim se torcia de rir. O retrato de Rita era uma bola com olhinhos e boca.
Todos caíram na risada, menos o professor Simpson.
Brincadeira tem hora — ralhou ele. — As pessoas podem ter qualquer formato, cor ou tamanho. Quem quer que todo mundo seja igualzinho é que faz papel de bobo.
Douglas e Tim ficaram sem graça.
Mas Rita não se alegrou.
A noite, Rita estava ajudando seu padrasto a lavar os pratos.
—Aconteceu alguma coisa? — perguntou ele. —Você está esfregando esse prato com cara de quem acaba de perder o seu melhor amigo.
—É quase isso. Na escola me apelidaram de Gorducha.
—É, garotos estão sempre caçoando de alguma coisa. Quando eu era da sua idade, riam de mim por causa das minhas orelhas de abano.
—Gosto das suas orelhas. O que não gosto é de ser gorda.
— Então vamos pensar no assunto. Eu também estou começando a engordar. Por que não procuramos uma solução juntos?
— Fazer dieta?
—E por que não? Poderíamos parar com os doces e os refrigerantes, para começar. Quando ficarmos gulosos podemos comer uma fruta.
—É, frutas também são gostosas. Embora não tão gostosas como biscoitos recheados. Você não vai desistir, vai?
—Não, de modo nenhum. Se você topa, eu também topo!
— Topo. sim. Vou já dizer à mamãe.
(...)
PHILIPS, Barbara. Não me chame de gorducha. Tradução e adaptação de Fernanda Lopes de Almeida. Ática: São Paulo, 1988,pp. 6-13.
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Este texto é:
a) Descriminação.
b) Fabula.
c) Narrativo.
d) Informativo.
08 Quais os alimentos eles vão retirar do cardápio:
a) frutas e verduras.
b) refrigerante e doces.
c) carne e legumes.
d) arroz e feijão.
09 O que o professor pediu para os alunos fazerem?
a) Desenhem algum colega.
b) Desenhem algo que gostem de comer.
c) Desenhem uma brincadeira.
d) Nem uma das opções.
10 Quem fez cara de inocente?
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preciso das respostas aaaaaaa
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Este texto é:
a) Descriminação.
b) Fabula.
c) Narrativo.
d) Informativo.
08 Quais os alimentos eles vão retirar do cardápio:
a) frutas e verduras.
b) refrigerante e doces.
c) carne e legumes.
d) arroz e feijão.
09 O que o professor pediu para os alunos fazerem?
a) desenhem algum colega.
b) Desenhem algo que gostem de comer.
c) Desenhem uma brincadeira.
d) Nem uma das opções.
10 Quem fez cara de inocente?
Douglas
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