enredo do conto "um esqueleto" de Machado de Assis
Soluções para a tarefa
O louco que protagoniza a narrativa é insano, desenrolando-se a trama entre peripécias medonhas que devem ter feito correr um calafrio pelas alvas e castas espinhas das leitoras do "Jornal das Famílias", onde foi publicado inicialmente. O epílogo é, entretanto, abrandado pelo mesmo artifício das outras narrativas: o nefasto personagem Dr. Belém, um doente mental, seria realmente um louco. Se tivesse existido... “Mas o Dr. Belém não existiu nunca", pondera Machado, "eu quis apenas fazer apetite para o chá...”. E o autor reduz a narrativa, aterradora até então, aos “cestos de costuras”.
Em Um esqueleto, a situação é macabra até os últimos parágrafos, narrada com "marcas de veracidade"; no entanto, é desfeita no final, e a história não passa de um embuste.
Em uma praia, 10 ou 12 rapazes estavam reunidos. Conversavam sobre vários assuntos, até que um deles resolveu elogiar a língua alemã, e outro concordou. Assim, Alberto disse que aprendera alemão com o Dr. Belém, um homem que escrevera um livro de teologia, um romance e descobrira um planeta. Não encontrou editor para os livros, e a carta enviada para atestar a descoberta do planeta perdera-se.
Resposta:
Explicação:
Um esqueleto, de Machado de Assis, tem como tema central o drama de ciúmes, complicado com outros elementos macabros. Este conto foi baseado em fato real, e o tal esqueleto seria o de uma cantora lírica francesa, a bela Eugênia Mege, que ao chegar ao Brasil se apaixonara por um médico de grande clínica da antiga capital do Império, o Dr. Antônio José Peixoto. Assassinada pelo marido ciumento, seu corpo fora depois roubado da sepultura pelo amante, que lhe armara o esqueleto e o colocara, numa vitrine, em seu consultório, como um caçador ardente que colecionasse os seus troféus. O louco que protagoniza a narrativa é insano, desenrolando-se a trama entre peripécias medonhas que devem ter feito correr um calafrio pelas alvas e castas espinhas das leitoras do "Jornal das Famílias", onde foi publicado inicialmente. O epílogo é, entretanto, abrandado pelo mesmo artifício das outras narrativas: o nefasto personagem Dr. Belém, um doente mental, seria realmente um louco. Se tivesse existido... “Mas o Dr. Belém não existiu nunca", pondera Machado, "eu quis apenas fazer apetite para o chá...”. E o autor reduz a narrativa, aterradora até então, aos “cestos de costuras”. Em Um esqueleto, a situação é macabra até os últimos parágrafos, narrada com "marcas de veracidade"; no entanto, é desfeita no final, e a história não passa de um embuste.