Enquanto a mulher morria no trabalho, com oito filhos à cola, Teofrasto, o bom marido, procurava emprego.
Teofrasto Pereira da Silva Bermudes. Magro, alto, arcado, feio. Bigodeira, orelhas cabanas, pastinha na testa.
Dona Belinha casara-se contra a vontade dos seus, movida, quem sabe, menos de amor que de dó. Apiedou-a a humildade romântica de Téo, cujo palavrear de namoro feria habilmente uma tecla apenas – sua pobreza.
– Que vale haver dentro de mim um coração de ouro, nicho que habitarias a vida inteira, Isabel? Que vale este meu amor puríssimo, forte como a morte, feito de todas as abnegações, renúncias e delicadezas, se sou pobre? Que crime horroroso, ser “pobrezinho”!... – e ele armava a cara dolorida das presas da Fatalidade.
LOBATO, M. O bom marido. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2020. [Fragmento]
O trecho anterior pertence a um conto de Monteiro Lobato e caracteriza-se pela presença majoritária da tipologia narrativa, pois
A. manifesta a opinião do autor sobre a situação do casal.
B. relata fatos que envolvem personagens no tempo e no
espaço.
C. qualifica o ambiente e as personagens por suas características.
D. apresenta instruções de como deve ser um casamento por amor.
E. transmite informações sobre situações recorrentes da sociedade.
Soluções para a tarefa
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4
Resposta:
eu tbm tô com essa dúvida...
danielajustino08:
Tá fazendo a prova do bernoulli tbm?
Respondido por
3
Resposta:
letra B
Explicação:
A marca fundamental do texto narrativo é a existência de um enredo, no qual são desenvolvidas as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço.
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