ENEM, perguntado por ro7scrLyssenny, 1 ano atrás

(ENEM) Porto maravilha: prefeitura desapropria dois imóveisRIO – Um dia depois de ter dito que impediria a especulação com terrenos da zona portuária e que, se preciso, desapropriaria imóveis, o prefeito Eduardo Paes cumpriu, nesta sexta-feira, a promessa. Em decretos publicados no Diário o prefeito declarou de utilidade pública dois imóveis na rua Barão de Tefé. Os prédios serão desapropriados e revendidos para interessados em investir no desenvolvimento da região.O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Goes, disse que a prefeitura não vai reconsiderar a decisão. Segundo ele, a ideia é que os casos sirvam de exemplos da disposição do Poder Público de tirar do papel o projeto do Porto Maravilha. A nova legislação, aprovada no ano passado para a zona portuária, permite que os prédios naquela área tenham entre 20 e 30 pavimentos. Os imóveis existentes hoje têm apenas três.– Esses prédios estão se degradando em uma área extremamente nobre e na qual estamos investindo recursos públicos na recuperação. Os proprietários não apresentaram projetos para a área e nem quiseram vendê-los pelos preços de mercado – disse Goes.Destino dos imóveis ainda não está decididoO secretário acrescentou que as desapropriações realizadas até agora pela prefeitura na zona portuária, em locais como a rua Sacadura Cabral e o Morro da Conceição, por exemplo, tinham o objetivo de adquirir imóveis que serão alvos dos projetos de habitação popular da própria prefeitura. Sobre os imóveis desapropriados ontem, a prefeitura ainda não decidiu se será feita a revenda para o mercado. Os proprietários dos prédios não foram localizados pelo Globo.Para o empresário Rogério Chor, da construtora CHL, que está investindo na região, a especulação imobiliária na zona portuária é algo muito visível.– É preciso chegar a um entendimento sobre preços. Ao comprar um terreno, o investidor leva em conta que ainda terá que pagar à prefeitura para construir acima dos gabaritos mínimos. Isso tem um custo no negócio – disse Chor.MAGALHÃES, Luiz Ernesto. O Globo, 30 jul. 2010.A da cidade do Rio de Janeiro como sede da da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 determinou uma série de discussões e ações sobre a infraestrutura e o espaço carioca.Além de importantes obras viárias e da de novas construções na Baixada de Jacarepaguá, há uma importante tentativa de refuncionalização da zona portuária da cidade, denominada por muitos como uma “revitalização”CH – 1o dia | Caderno 1 - Azul - Página 6Ao analisar essas discurssões, chega-se à conclusão de que:a refuncionalização de uma área que sofreu decadência, como a zona portuária, tende a ser acompanhada pela especulação imobiliária, excessiva valorização dos imóveis e deslocamento dos antigos moradores.claro que quem decide as na construção do espaço é o Poder Público, sendo a participação dos demais agentes praticamente irrelevante. o que vem ocorrendo na zona portuária do Rio de Janeiro é uma exceção, porque, normalmente, os processos de refuncionalização de áreas urbanas não são acompanhados de nos preços dos imóveis. o termo revitalizaçãoé perfeito para as tentativas de refuncionalização de áreas degradadas, como a zona portuária do Rio de Janeiro, devido à ausência de ocupação nessa área nas últimas décadas. à medida que valorizam-se determinadas áreas, de ocupação antiga ou recente, ocorre um processo de segregação espacial, não havendo possibilidade de atuação do Poder Público para viabilizar a moradia nessas zonas de população de menor renda.

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Respondido por Fernandharocha
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