(ENEM) O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presença de D.
Firmina Mascarenhas como “parenta” de Aurélia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no
contexto do Romantismo, pois
A. O trabalho ficcional do narrador desvaloriza a mulher ao retratar a condição feminina na sociedade brasileira
da época.
B. O trabalho ficcional do narrador máscara os hábitos sociais no enredo de seu romance.
C. As características da sociedade em que Aurélia vivia são remodeladas na imaginação do narrador romântico.
D. O narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente.
Soluções para a tarefa
Resposta:
LETRA D - O narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente.
Explicação:
Firmina Mascarenhas dava um ar de respeitabilidade e honra ao fato de Aurélia Camargo ser solteira e financeiramente independente, o que era incomum na sociedade brasileira da época: “Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina”.
No fragmento do romance "Senhora", escrito por José de Alencar e publicado em 1875, a presença da personagem Firmina Mascarenhas como parente de Aurélia Camargo assimila práticas do Romantismo uma vez que, assim como o apontado pela alternativa D, o narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade feminina financeiramente independente.
No Romantismo, a mulher era idealizada. A figura independente ainda não era bem vista. Por esse motivo, a figura da "parenta" Firmina dava um ar de respeitabilidade ao fato da personagem Aurélia ainda ser uma mulher solteira e que não dependia de um homem para provê-la.
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a) passado glorioso.
b) progresso nacional.
c) inteligência brasileira.
d) imponência civilizatória.
e) imaginação exacerbada.