(ENEM) Leia o texto que se segue, trecho da resposta do Rei Luís XV ao Parlamento de Paris, em 1766 e a uma famosa pas-
sagem do escritor francês Jacques Bossuet:
“É exclusivamente na minha pessoa que reside o poder soberano (...) é só de mim que os meus tribunais rece-
bem a sua existência e a sua autoridade; a plenitude dessa autoridade, que eles não exercem se não em meu nome,
permanece sempre em mim, e o seu uso não pode ser voltado contra mim e a mim unicamente que pertence o poder
legislativo sem dependência e sem partilha (...) a ordem pública inteira emana de mim, e os direitos e interesses da
Nação, de que se ousa fazer um corpo separado do Monarca, estão necessariamente unidos com os meus e repousam
unicamente nas minhas mãos”.
(Gustavo de Freitas, 900 TEXTOS E DOCUMENTOS DE HISTÓRIA.)
“...o príncipe, que trabalha para o seu Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino, con-
fundindo com o que tem pela sua família, torna-se-lhe natural... O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se
que ele vê melhor...”
(Jacques de Bossuet. POLÍTICA TIRADA DA SAGRADA ESCRITURA. Livro II, 10a proposição e Livro VI, artigo 1o)
Os trechos anteriores se referem ao Absolutismo monárquico, que se constituiu no próprio modelo dos regimes po-
líticos dos Estados europeus do Antigo Regime. Apresentou variáveis locais conforme se expandia na Europa, entre
os séculos XVI e XVIII. Entretanto, podemos identificar no Absolutismo monárquico características comuns que o
distinguiam, dentre as quais destacamos corretamente a:
a) unificação de diversas atribuições de Estado e de governo na figura dos monarcas, tais como a prerrogativa de
legislar e a administração da justiça real.
b) substituição de um tipo de administração baseada na distribuição de privilégios e concessões régias por uma or-
ganização burocrática profissional que atuava em atividades desvinculadas do Estado.
c) implementação de práticas econômicas liberais como forma de consolidar a aliança política e econômica dos reis
absolutos com as burguesias nacionais.
d) submissão política dos governos reais absolutistas à hierarquia eclesiástica, conforme definido pela doutrina do
Direito Divino dos Reis.
e) definição da autoridade dos monarcas absolutos e seus limites de poder, através da atuação dos parlamentos na-
cionais constitucionalistas, controlados por segmentos burgueses.
Soluções para a tarefa
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a) unificação de diversas atribuições de Estado e de governo na figura dos monarcas, tais como a prerrogativa de
legislar e a administração da justiça real.
legislar e a administração da justiça real.
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