[ENEM] Leia o fragmento abaixo do conto Desenredo, de Guimarães Rosa.... A bonança nada tem a ver com a tempestade. Crível? Sábio sempre foi Ulisses, que começou por se fazer de louco. Desejava ele, Jó Joaquim, a felicidade ideia inata. Entregou-se a remir, redimir a mulher, à conta inteira. Incrível? É de notar que o ar vem do ar. De sofrer e de amar, a gente não se desafaz. Ele queria apenas os arquétipos, platonizava. Ela era um aroma./ Nunca tivera ela amantes! Não um. Não dois. Disse-se e dizia isso Jó Joaquim. Reportava a lenda a embustes, falsas lérias escabrosas...Fonte: (Rosa, Tutameia, 1967/2001, p. 74)No fragmento do conto de Rosa, é possível perceber que o discurso de seu narrador é marcado pela originalidade. Rosa não transcreve o falar do morador dos Sertões das Gerais para sua obra, mas recria, fazendo uso de diversos recursos estilísticos. Em “De sofrer e de amar, a gente não se desafaz”, o autor fez uso de A neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelosmecanismos que o sistema da língua disponibiliza. B termo técnico típico do universo científico, desig- nando valores semânticos diversos para vocábulos interioranos. C gíria, que compõem uma linguagem originada em determinado grupo social e que podem vir a se dis- seminar em uma comunidade mais ampla. D aforismo, por ser uma máxima ou tipo de frase queresume uma verdade, um pensamento. E arcaísmo, usos de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras cul- turas.
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