(ENEM 2019 - ADAPTADA) Você vende uma casa, depois de ter morado nela durante anos; você a conhece necessariamente melhor do que qualquer comprador possível. Mas a justiça é, então, informar o eventual comprador acerca de qualquer defeito, aparente ou não, que possa existir nela, e mesmo, embora a lei não obrigue a tanto, acerca de algum problema com a vizinhança. E, sem dúvida, nem todos nós fazemos isso, nem sempre, nem completamente. (...) Devemos então renunciar nosso próprio interesse? Claro que não. Mas devemos submetê-lo à justiça, e não o contrário. Senão? Senão, contente-se com ser rico e não tente ainda por cima ser justo. COMTE-SPONVILLE, A. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 1995. No processo de convencimento do leitor, o autor desse texto defende a ideia de que a) o interesse do outro deve se sobrepor ao interesse pessoal. b) a atividade comercial lucrativa é incompatível com a justiça. c) a criação de leis se pauta por princípios de justiça. d) o impulso para a justiça é inerente ao homem. e) a prática da justiça pressupõe o bem comum.
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Resposta:
E) a prática da justiça pressupõe o bem comum.
Espero ter ajudado de alguma forma!!! S2
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