ENEM, perguntado por SabrinaSouza436, 10 meses atrás

(ENEM 2018) Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: "Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava", dizem eles, "por que não ficou sempre assim no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade que antes não existia?" AGOSTINHO. Confissões, São Paulo: Abril Cultural, 1984. 1. A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo de reflexão filosófica sobre a(s): * 1 ponto a) essência da ética cristã. b) natureza universal da tradição. c) certezas inabaláveis da experiência. d) abrangência da compreensão humana e) interpretações da realidade circundante. (ENEM 2015) Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males, pois sendo Ele fonte suprema de Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza. AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado). 2. Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque: * 1 ponto a) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus. b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus. c) Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má. d) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal. e) Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.

Soluções para a tarefa

Respondido por marcelalacerda692
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Resposta: Abrangência da compreensão humana. Porque como o texto diz em outras palavras "se Deus é eterno, por quê demorou tanto para criar um ser racional? uma "vida inteligente", algo que realmente se distingue das realidades que haviam antes. Se assemelha bastante a frase que se ouve com frequência "se deus sabe o futuro por quê nos dá livre arbítrio". É uma reflexão filosófica sobre como há um deus em um mundo com seres pensantes e até onde vai o poder desse deus e até onde conseguimos COMPREENDER as suas motivações.


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