(Enem 2018 - Dia 1)
Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade que antes não existia?”
AGOSTINHO. Confissoes. São Paulo; Abril cultural, 1984.
A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo de reflexao filosófica sobre a(s)
Alternativas CERTA
d) abrangência da compreensão humana.
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Resposta: Abrangência da compreensão humana. Porque como o texto diz em outras palavras "se Deus é eterno, por quê demorou tanto para criar um ser racional? uma "vida inteligente", algo que realmente se distingue das realidades que haviam antes. Se assemelha bastante a frase que se ouve com frequência "se deus sabe o futuro por quê nos dá livre arbítrio". É uma reflexão filosófica sobre como há um deus em um mundo com seres pensantes e até onde vai o poder desse deus e até onde conseguimos COMPREENDER as suas motivações.
Explicação: resposta auto-explicativa
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