(ENEM 2016) Companheira viajante Suavemente revelada? Bem no interior de nossas células, uma clandestina e estranha alma existe. Silenciosamente, ela trama e aparece cumprindo seus afazeres domésticos cotidianos, descobrindo seu nicho especial em nossa fogosa cozinha metabólica, mantendo entropia em apuros, em ciclos variáveis noturnos e diurnos. Contudo, raramente ela nos acende, apesar de sua fornalha consumi-la. Sua origem? Microbiana, supomos. Julga-se adapta da às células eucariontes, considerando-se como escrava – uma serva a serviço de nossa verdadeira evolução. (McMURRAY, W. C. The traveler. Trends In Blochcmical Sciences, 1994 - adaptado) A organela celular descrita de forma poética no texto e o(a): a) centríolo. b) lisossomo. c) mitocôndria. d) complexo golgiense. e) retículo endoplasmático liso.
Soluções para a tarefa
Resposta:
LETRA C, MITOCÔNDRIA
Explicação:
A alternativa C descreve a organela celular apresentada de forma poética no texto.
A Mitocôndria representa a organela responsável pela produção de energia das células, a que o texto se refere como "cozinha metabólica", por ser capaz de produzir energia na forma de ATP, essencial para o funcionamento celular.
O texto ainda destaca a mitocôndria como uma célula "clandestina", por conta da dupla camada de membranas, o que sugere, que, evolutivamente, tenha sido incorporada aos seres vivos através de uma associação mutualística com bactérias ancestrais, e por conta de uma seleção natural positiva, foi capaz de ser mantida em quase todos os organismos vivos, como os próprios seres humanos.
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