(enem 2015) se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por deus, o sumo bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a deus tanto a autoria dos bens quanto dos males, pois sendo ele fonte suprema de bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza. agostinho. a natureza do bem. rio de janeiro: sétimo selo, 2005 (adaptado). 2. para agostinho, não se deve atribuir a deus a origem do mal porque: * 1 ponto a) o surgimento do mal é anterior à existência de deus. b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de deus. c) deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má. d) por ser bom, deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal. e) deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.
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d) por ser bom, deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.
A alternativa correta sobre o motivo de que não se deve atribuir a Deus a origem do mal, para Agostinho, é a letra D) por ser bom, deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.
De acordo com Santo Agostinho, Deus não poderia ser responsabilizado pelo mal, pois se ele representa a bondade infinita, não poderia ter sido ele o criador do mal.
Essa opinião não significa que Agostinho pense que exista outro ser todo-poderoso que foi o responsável por criar o mal. Para ele, o mal não se caracteriza como sendo uma coisa, mas como sendo a falta de uma outra coisa, no caso, o bem. Portanto, para o filósofo, o mal não teria criador e nem seria algo concreto, não possuindo realidade metafísica.
Resumidamente, para Agostinho, o mal é a ausência do bem.
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