(Enem 2012/modificada) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
Escolha uma:
a. valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
b. Rejeitas a intenvenção do acaso nos processos políticos.
c. Afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
d. Romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
Soluções para a tarefa
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Olá!
A alternativa C) é a correta.
O que o autor quis falar nesse trecho é que a confiança na razão autônoma é um dos fundamentos da ação humana no mundo.
Maquiavel, enquanto acredita que uma parte dos acontecimentos em nossas vidas vem ao acaso, ele também acredita e afirma que possui confiança na própria razão humana como força de mudança, independentemente dos valores religiosos e relacionados a sorte.
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Resposta:C afirmar A confiança na razão autônoma como fundamento da razão humana
Explicação:
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