– Encontra-se em evidência o poema de Oswald de Andrade. Sua tarefa consistirá em analisá-lo e responder ao que se pede:
PRONOMINAIS
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Em se tratando da gramática normativa em relação à colocação pronominal, qual foi a intenção do autor diante de sua criação?
Soluções para a tarefa
Segundo ele, um bom brasileiro fala da mais "informal" e o professor, o aluno e mulato são brasileiros, porém brasileiros "ruins", não se integrando á cultura popular da nação
Vale lembrar que a utilização da ênclise é bastante comum no falar lusitano, e como eles foram os colonizadores do nosso país, impuseram essa regra, esse modo de falar aos brasileiros ( que utilizam, em sua maior parte, a próclise)
A intenção de Oswald de Andrade foi criticar a linguagem erudita que padroniza a forma de falar e escrever e, consequentemente, se mostrar contra a ideologia parnasiana, que cultuava a forma e a escrita perfeita.
Explicação:
Dizer "dá-me um cigarro" está adequada em relação à linguagem erudita.
Mas o poeta Oswald de Andrade aponta, em seu poema, que "o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira" dizem "Me dá um cigarro", forma que constitui a linguagem popular, que não está de acordo com a norma culta.
A intenção de Oswald é valorizar justamente essa forma popular de falar, por isso critica a linguagem erudita.
O “erro” de colocação pronominal na poesia de Oswald de Andrade é proposital, pois o poeta quer chamar a atenção para a forma como as pessoas falam no dia a dia, em que muitas vezes há discordância com a gramática normativa.
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