História, perguntado por erislanialucena, 8 meses atrás

(ENADE - 2017 - Adaptada) Associado a isso, no final do século XIII, um problema político referente ao primado do poder político do papas, toma força. O problema tem sua primeira formulação pelo papa Gelásio I (492-496) e ficou conhecido como a tese das “duas espadas”, pois defendia a definição jurisdicional entre poder temporal e espiritual. No século XIII, em condições culturais e políticas distintas, o papa Inocêncio III (1198-1216) assume outra posição ao afirmar o primado do poder político da Igreja sobre o Império. Esse debate instaura-se, também, nas universidades emergentes dos séculos XII e XIII.
A partir do fragmento acima, é correto definir que, entre os séculos XIII e XIV, a questão da autoridade papal é relacionada em torno da:

Alternativas
Alternativa 1:
justificação do pleno poder e infalibilidade do pontífice, sobrepondo-se à autoridade dos reis e imperadores.

Alternativa 2:
contraposição ao poder absolutista dos monarcas católicos europeus, identificados como única cabeça do corpo social.

Alternativa 3:
necessidade de justificar o acúmulo de riquezas pela Igreja, aspecto duramente criticado pela ordem franciscana.

Alternativa 4:
ascensão do humanismo, que defendia restrição do poder jurisdicional da Igreja aos assuntos de natureza espiritual.

Alternativa 5:
Contra Reforma Católica, que procurava responder à contestação do reformismo protestante por meio da reafirmação da autoridade papal.

Soluções para a tarefa

Respondido por brendabaseggio
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Alternativa 1: Justificação do pleno poder e infalibilidade do pontífice, sobrepondo-se à autoridade dos reis e imperadores.

A alternativa está correta devido às estratégias da Igreja em disputa pelo poder político e econômico no fim do período medieval, quando os Estados começaram a ter novas posturas políticas, desvinculando-se de muitas relações que antes eram mantidas com a Igreja. Nessa conjuntura, mesmo em disputa política, os reis e rainhas que começavam a ter uma postura absolutista não tinham predominância hegemônica em relação ao poder social, além da Igreja não concordar com qualquer justificativa relativa ao seu patrimônio.

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