Emilia Ferreiro (1936) é uma psicóloga, pesquisadora e escritora argentina. Através da psicolinguística, Emilia desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. Em relação às fases do desenvolvimento da leitura, é incorreto afirmar:
Durante a fase das garatujas a criança consegue interpretar o desenho, utilizar algumas letras na tentativa de formar palavras e reproduzir alguns traços da escrita.
Na Fase da hipótese pré-silábica a criança, consegue representar graficamente algumas letras e conhecê-las, portanto, é capaz de associar a letra à sua sonoridade.
Ao longo da Fase da hipótese silábica a criança utiliza dois princípios básicos: o da quantidade de sílabas identificadas sonoramente na palavra e o da variedade de letras, uma vez que, para as crianças, elas não podem ser repetidas.
Na Fase da hipótese silábica alfabética a criança representa o número de sílabas, mas percebe que para o som poder ser representado graficamente é preciso acrescentar mais letras. Em seguida, ocorre a Fase da hipótese alfabética, em que a criança passa a representar a grafia e o som de forma correspondente.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Emilia fez o doutorado na Suíça, sob a orientação do psicopedagogo Jean Piaget, dentro da linha de pesquisa inaugurada por Hermine Sinclair, que Piaget chamou de Psicolinguística Genética.
Em 1971, Emília voltou para a Universidade de Buenos Aires, onde constituiu um grupo de pesquisa sobre a alfabetização, do qual faziam parte Ana Teberosky, Alícia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Lílian Tolchinsk.
Em 1977, após o Golpe de Estado que derrubou a presidente Isabel Perón em 1976, na Argentina, Emilia Ferreiro se exilou na Suíça, levando consigo os dados das pesquisas que realizou com sua equipe, sobre a psicogénese da língua escrita, campo não estudado por seu mestre.
Pesquisa sobre a aprendizagem
Passou a lecionar na Universidade de Genebra. Nessa época, iniciou uma pesquisa, com a ajuda de Margarida Gómez Palácio, sobre as dificuldades de aprendizagem das crianças de Monterrey, no México.
Em 1979 mudou-se para o México na companhia do marido, o físico e epistemólogo Rolando García. Neste mesmo ano, publica o livro, “Los Sistemas de Escritura em el Desarrollo del Ninõ”, em coautoria com .