Pedagogia, perguntado por nicknamename1847, 1 ano atrás

Embora se diga que no Brasil não há racismo, as relações de poder envolvidas no fato de brasileiros(as) ]negros(as) ou seus descendentes, ainda hoje, mais de cem anos depois da abolição, viverem em uma sociedade assimétrica, violenta e desigual, desmentem essa afirmação. Assim, apesar de o racismo, a discriminação e o preconceito praticados no Brasil nem sempre serem explícitos, se tornam visíveis nos dados estatísticos retirados de uma publicação de 2005, do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade (Ceert) (apud ROCHA, 2007, p. 15), intitulada Políticas de promoção da igualdade racial na educação que servem para comprovar a problemática da escolaridade dos negros: ● [...] a taxa de analfabetismo funcional das pessoas com 15 ou mais anos de idade representa 32,1% de negros contra 84% de brancos; ● 75,3% de adultos negros não completaram o ensino fundamental contra 57% de brancos; 84% de jovens negros de 18 a 23 anos não concluíram cursos de nível médio contra 63% de brancos; ● 3,3% dos jovens negros concluíram curso de nível médio contra 12,9% de brancos; apenas 2% de jovens negros têm acesso à universidade. Conforme os dados apresentados é correto afirmar. I- 75,3% de adultos negros não completaram o ensino fundamental contra 57% de brancos. II. 84% de jovens negros de 18 a 23 anos não concluíram cursos de nível médio contra 63% de brancos. III. 3,3% dos jovens negros concluíram curso de nível médio contra 12,9% de brancos. Assinale a alternativa correta:

Soluções para a tarefa

Respondido por Danas
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Olá!



Com base no texto, as três afirmativas estão corretas.


Apesar dos dados parecerem aberrantes, são reais, em parte se deve ao artigo desatualizado que o autor utilizou, mas as diferenças ainda são bastante grandes.


Na educação essa diferença absurda fica bastante clara, quando se observa que a maioria dos alunos, de qualquer nível educacional, ou são brancos ou são pardos, uma pequena minoria é negra.


No ensino superior essa diferença é ainda mais gritante, sendo menos de 1/3 dos alunos, negros.


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