Em uma perspectiva histórica, sabemos que as experiências de regimes políticos democráticos foram raras e pontuais.
Conforme Augusto de Franco, o primeiro sistema autocrático estável com o advento do Estado sumeriano foi praticamente, tempo de autocracia, não de democracia propriamente.
Se pudéssemos contar o tempo histórico das chamadas civilizações como um dia de 24 horas, tivemos democracia ou melhor experiências localizadas de democracia por apenas 96 minutos (livro-texto).
Com base no texto acima, bem como na leitura dos capítulos 6 ao 10 do livro-texto da disciplina, explique a crise da democracia representativa liberal (a crise das instituições modernas) na contemporaneidade, bem como o impacto que as novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC) tem sobre as instituições democráticas (o Congresso Nacional, os Partidos, à Presidência da República, a Administração Pública em geral).
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A Democracia Representativa Liberal, o modelo por excelência da República Burguesa, instaurado como uma consequência da Revolução Francesa era, sobretudo, um modelo que buscava o fim do Absolutismo por meio da adoção da ampla representação política.
A crise da Democracia Representativa é, sobretudo, uma crise de representatividade. As pessoas hoje não se sentem representadas pelos oficiais eleitos, de modo que há, aparentemente, uma desconexão entre a população e a política de modo semelhante àquela que fez eclodir a Revolução Francesa.
As novas tecnologias de informação (computador e internet) permitem ao cidadão transmitir (e ser ouvido) por canais e por uma quantidade de pessoas que antes era impossível, mesmo que o cidadão possua poucos recursos.
Com o advento da TV e do rádio, a transmissão em massa se tornou possível, mas estava restrita àqueles que fossem capazes de bancar um aparato midiático caríssimo. Hoje o cidadão pode fazer suas preocupações e ideias serem ouvidas, de modo a influenciar de modo mais relevante as eleições, fazendo com que suas vontades sejam mais facilmente atendidas pelas instituições democráticas estabelecidas.
Vemos, contudo, ainda muito pouco disto na prática, de modo que a crise de representatividade, ao invés de diminuir, parece ter aumentado na última década.
A crise da Democracia Representativa é, sobretudo, uma crise de representatividade. As pessoas hoje não se sentem representadas pelos oficiais eleitos, de modo que há, aparentemente, uma desconexão entre a população e a política de modo semelhante àquela que fez eclodir a Revolução Francesa.
As novas tecnologias de informação (computador e internet) permitem ao cidadão transmitir (e ser ouvido) por canais e por uma quantidade de pessoas que antes era impossível, mesmo que o cidadão possua poucos recursos.
Com o advento da TV e do rádio, a transmissão em massa se tornou possível, mas estava restrita àqueles que fossem capazes de bancar um aparato midiático caríssimo. Hoje o cidadão pode fazer suas preocupações e ideias serem ouvidas, de modo a influenciar de modo mais relevante as eleições, fazendo com que suas vontades sejam mais facilmente atendidas pelas instituições democráticas estabelecidas.
Vemos, contudo, ainda muito pouco disto na prática, de modo que a crise de representatividade, ao invés de diminuir, parece ter aumentado na última década.
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