Pedagogia, perguntado por deiseurbano778, 8 meses atrás

Em uma passagem de sua obra “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, Weber afirma: “o impulso para o ganho, a ânsia do lucro, de lucro monetário, de lucro monetário o mais alto possível, não tem nada a ver em si com o capitalismo [...] O capitalismo pode até identificar-se com uma restrição, ou, pelo menos, com uma moderação racional desse impulso irracional” (p. 4). Mais adiante, ao falar sobre o “espírito do capitalismo” na citação que faz de Benjamin Franklin, Weber enfatiza: “Assim, a peculiaridade desta filosofia da avareza parece ser o ideal de um homem honesto, de crédito reconhecido e, acima de tudo, a ideia do dever de um indivíduo com relação ao aumento de seu capital, que é tomado como um fim em si mesmo” (p. 31). Assim sendo, em sua sociologia compreensiva, Max Weber propõe uma interpretação peculiar sobre a formação do capitalismo moderno. Apresente as principais ideias desse autor sobre esse fenômeno (a definição de capitalismo, a peculiaridade do capitalismo moderno e de seu “espírito”, a origem desse “espírito capitalista”). Para realizar a atividade é fundamental a leitura do texto A forma e o “espírito” do capitalismo em Max Weber, de autoria de Fábio Cadore Hartmann, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).



Observação: A atividade deve ser feita com suas próprias palavras. Em caso de citação direta (cópia sem modificações da fonte consultada) citar a referência. O texto deve ter no mínimo dez linhas e no máximo 20.

Soluções para a tarefa

Respondido por ferretti
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O sociólogo alemão Max Weber propôs uma leitura do desenvolvimento do capitalismo que, de certa forma, destoa da visão marxista. Ele entende que, mais do que aspectos materiais, o capitalismo funda-se sobre um comportamento derivado de uma visão de mundo: o protestantismo.

O que Max Weber chama de espírito do capitalismo é, na realidade, o conjunto de aspirações religiosas, derivadas da reforma protstante, que passam a entender o homem como responsável por agir na sociedade para agradar seu Deus. Diferente do que defendiam os ideais católicos à época, ganhar dinheiro e trabalhar eram aspectos mais importantes, para os protestantes, do que servir na Igreja, como um monge, por exemplo.

Isso porque o serviço à comunidade é essencial na própria composição do mundo, e ao servir o outro, defendia Lutero, estou servindo a Deus.

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