Em um dado “senso comum” internacional o capitalismo contemporâneo, também compreendido como globalização econômica é o caminho natural em direção ao mundo ideal de pleno desenvolvimento. Há uma minoria de críticos deste duvidoso axioma no contexto acadêmico e político, e muitas vezes ingênuos por ignorarem as múltiplas faces desta questão complexa, ou por utilizarem, (às vezes propositadamente) de forma pouco profunda os “velhos” instrumentais teóricos do materialismo histórico para a análise e a sustentação de seus argumentos, que consideram tão somente a análise material como suficiente para entender a realidade social.
Como observou Ellen Meiksins Wood (2010, p.13): “os intelectuais de esquerda, quando não abraçam o capitalismo como o melhor dos mundos possíveis, limitam-se a sonhar com pouco mais que um espaço nos seus interstícios e prescrevem apenas resistências locais e particulares”.
Qual a contribuição de Franz Hinkelammert nesta questão?
a. Sua contribuição se encontra justamente quando este afirma que é necessário considerar o material e paipável para se compreender o concreto, que o pensamento social possui uma espécie de “ingenuidade utópica” que impossibilita, assim como um véu, a percepção da realidade social.
b. Ele não possui uma contribuição significativa neste contexto
c. A sua contribuição se encontra justamente quando este afirma que é necessário considerar o “abstrato” para se compreender o concreto, que o pensamento social possui uma espécie de “ingenuidade utópica” que impossibilita, assim como um véu, a percepção da realidade social.
d. Ele reforça as teses do materialismo histórico
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