Em termos de ética e política, pode-se justificar a abstenção política?Como?
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Resposta:
A ética pode ser definida como a parte da filosofia que aborda os fundamentos da moral, é o estudo dos valores que regem a conduta humana subjetiva e social. É o parâmetro que temos para julgar as ações que beneficiam ou prejudicam a vida humana neste mundo e nesta sociedade.
O sistema político vigente hoje em nosso país é a democracia, onde a população, por meio de votação elege um governante que tomara decisões em nome daqueles que o colocaram no poder.
Nosso país vem passando por um serie de escândalos na política que nos faz questionar a ética de nossos governantes, temos como exemplo o escândalo do mensalão e o dinheiro nas cuecas, exemplos esses que causam um desprestígio da política brasileira.
Alguns especialistas afirmam que essa falta de ética na política se deve ao desinteresse da população pela política, facilitando assim a corrupção de muitos políticos, e a maneira como os cargos políticos são vistos pelos mesmos, não mais como uma maneira de ajudar ao país, mas sim uma profissão.
Aristóteles e Platão diziam existir basicamente dos tipos de políticos, aqueles que consideravam a política como ocupação onde o objetivo é realizar o bem comum e o de Maquiavel, que considera a política uma arte de conquistar e manter estável o poder, fazendo de tudo para que isso ocorra.
Sendo assim, cabe apenas a nós cidadãos, cada vez que formos as urnas, devemos escolher bem nossos políticos, e não esquecer quem elegemos durante todo seu mandato, nos fazendo presente na política de nosso país e cobrando ética daqueles que o governam.
Política e ética são duas coisas que deveriam andar de mãos dadas em um mundo idealizado e que, mesmo que não seja possível o alcance a este mundo perfeito, a tentativa da busca sobre ambos os temas em conjunto deveria ser o objetivo, a meta de todos os que operam no ramo da política. Infelizmente, esta não parece ser a situação do atual sistema representativo da política no Brasil, tantos escândalos e corrupção fazem a imagem da nossa política cair e o povo deixa de acreditar na mesma. Recentemente, temos visto muitos julgamentos e vários esquemas serem desmantelados (fato positivo e primeiro passo rumo a, quem sabe, uma melhora no nosso sistema), que é exatamente o que se espera da política, a eticidade. Um país que não leva a política juntamente com a ética não tem a autoridade, ou sequer a moral, para cobrar o mesmo do cidadão, ou mesmo puni-lo quando algo for descumprido, pois não há legitimidade em uma política que não segue os princípios da ética.
O mais preocupante com esta política tão escrachadamente corrupta, é a cara de pau com que nossos representantes se dirigem, se defendem ou falam conosco (seus eleitores), como em relação ao mensalão, onde alguns dos acusados se referem ao mesmo como um "simples caixa dois de campanha". Alguns respeitados filósofos já caracterizaram os políticos como pessoas que se envolvem com atos satânicos, como Max Weber, que dizia que se um sujeito se envolve com a política, ele não tem nada a perder, pois sua alma já estaria completamente perdida/vendida. Outros filósofos, como Aristóteles, Platão e Santo Tomas de Aquino (filosofo o qual adaptou os pensamentos dos dois primeiros ao cristianismo) já acreditavam neste conceito de ética e política, onde a ética é o horizonte da política e vice-versa.
O ideal seria a política se apenas estoicos seguissem a carreira política, já que o estoicismo era a crença de que o individuo que não fosse perfeitamente ético e moral, seria punido de alguma forma, algum infortúnio o alcançaria inevitavelmente.
Uma política com estoicos teria tanto o lado positivo quanto o negativo (de acordo com o nível de radicalismo com que esses políticos o seguiriam), pois teríamos políticos exemplares que seriam éticos e morais a um ponto excelente, por um outro lado, estes seriam os mesmos que legislariam e, provavelmente, criariam leis extremamente severas, considerando que o povo não seria estoico.
Os partidos políticos surgiram como produto da ação de pessoas nas arenas decisórias e nas eleitorais, portanto se deve avaliar o sistema partidário brasileiro tanto em sua eficácia em manter a governabilidade democrática, como em sua capacidade de estruturar a competição eleitoral. Vale destacar que a concepção popular tem mais a ver com o impacto no eleitorado dos partidos políticos do que com o seu papel de instrumento das elites políticas para conquistar seus objetivos no mercado eleitoral.
espero ter ajudado. bons estudos.
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