Em sua versão benigna, a valorização da malandragem corresponde ao elogio da criatividade adaptativa e da predominância da especificidade das circunstâncias e das relações pessoais sobre a frieza reducionista e generalizante da lei. Em sua versão maximalista e maligna, porém, a valorização da malandragem equivale à negação dos princípios elementares de justiça, como a igualdade perante a lei, e ao descrédito das instituições democráticasConsiderando as posições expressas no texto em relação à valorização da malandragem, é correto afirmar que: a) O verbo "equivale" relaciona a valorização da malandragem à negação da justiça, da igualdade perante a lei e das instituições democráticas. b) Entre os pares de termos "benigna/maligna" e "maximalista/reducionista" estabelece-se no texto uma relação semântica de equivalência. c) O elogio da malandragem reside na valorização da criatividade adaptativa e da sensibilidade em contraposição à fria aplicação da lei. d) O articulador discursivo "porém" introduz um argumento que se contrapõe à proposta de valorização da malandragem.
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A letra (A) está de acordo com o que se pede.
"a) O verbo "equivale" relaciona a valorização da malandragem à negação da justiça, da igualdade perante a lei e das instituições democráticas".
De certa forma, o uso do verbo "equivale" foi usado na intenção de valorizar mais a malandragem do que a igualdade formal (perante a lei) e demais instituições presentes do Estado Democrático de direito.
Desse modo, a malandragem é um hábito que se relaciona diretamente ao jeitinho brasileiro, que evidencia as pequenas corrupções do nosso dia a dia.
Portanto, fica claro que, em uma visão mais ampla, a malandragem acaba sendo valorizada pelo autor.
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