Pedagogia, perguntado por cristianvazz6365, 1 ano atrás

Em sua obra, “A História da Sexualidade”, Michel Foucault discute a proliferação dediscursos que, de forma mais acentuada, a partir do século XIX, produziramestratégias de controle e de regulação sobre os corpos, que visavam não somente aocomportamento individual, “à virtude dos cidadãos”, mas às populações. Taisdiscussões fundamentam a hipótese de que o discurso sobre a sexualidade humanavai emergir e sustentar-se quando se põe a funcionar um certo regime de saber-poder.(FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro:Graal, 1999.)Considerando o pensamento de Foucault no que concerne à produção da sexualidadee às técnicas do poder que a acompanham, assinale (V) para as afirmativasverdadeiras e (F) para as falsas:( ) A discussão sobre a sexualidade se configura como um processo no qual nostornamos o que somos a partir de algo que é produzido para dizer quem somos ecomo devemos nos manter para ser o que está definido.( ) Tratar da ideia de um poder disciplinar para a sexualidade, que a regula, controlae diz como deve ser pensada, falada e exercida.( ) A verdade estabelecida em uma sociedade contribui como uma forma de poder,e a ciência enquanto produtora de conhecimento, também atua no complexo sistemade estabelecer verdades e saberes.A alternativa que apresenta a sequência do (V) Verdadeiro ou (F) Falso é:a. V, V, V.b. V, F. V.c. F, V, V.d. V, V, F.e. F, F, F.

Soluções para a tarefa

Respondido por caroliny19
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todas são verdadeiras
Respondido por filho15
6

Resposta:

a) V, V, V

Explicação:

I é verdadeira, de modo que, para Foucault, o discurso sobre a sexualidade obedeceria a papéis de gênero e discursos sobre a sexualidade que são, em síntese, ideológicos, moldando o sujeito de fora para dentro.

II é verdadeira, de modo que a sexualidade passa a ser empregada, também, como ferramenta de controle e exclusão de tudo que é visto como "desviante" e "diferente".

III é verdadeira, algo que é especialmente perigoso se considerarmos a ciência como uma coisa neutra, de modo que podemos naturalizar como "técnicos" discursos que são, de fato, ideológicos.

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