Pedagogia, perguntado por celiaevald, 5 meses atrás

Em setembro de 2018, um incêndio de enormes proporções destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Grande parte do acervo arqueológico, cultural, etnográfico e histórico foi destruído, representando uma perda inestimável para o Brasil e o mundo. Diversos países manifestaram solidariedade ao governo brasileiro, e se prontificaram em contribuir para a reconstrução do museu e a recomposição de seu acervo. Contudo, muitas autoridades brasileiras manifestaram pouco interesse no episódio, e, nas redes sociais, pôde-se observar pessoas proferindo opiniões, tais como: "o que importa o passado" ou "agora que já queimou, já era".

Pensando nesse cenário, coloque-se no papel de professor de uma turma do oitavo ano do Ensino Fundamental e imagine que você está trabalhando o Brasil do século XIX.

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrielabenvenuttidi
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Resposta:

Em primeiro lugar, é importante se questionar se não existe um distanciamento entre os bens patrimonializados no Brasil, a cultura e a identidade dos alunos. Essa "distância" poderia ser um indicativo da ausência de políticas públicas multiculturais para a preservação de determinados bens no país, que, na prática, evidenciaria-se em patrimonialização de certa história que não prime pelo reconhecimento dos alunos.

Depois, seria necessário se confrontar com o histórico descrédito em relação à cultura e à história, que também são demonstradas por observações como as proferidas pelos alunos e por algumas autoridades brasileiras.

No entanto, existem diferentes práticas de educação patrimonial que podem contribuir para ressignificar o entendimento dos alunos sobre a necessidade de preservação de bens relativos à história do país. Para citar um exemplo, pode-se pedir a eles que tragam de suas casas objetos que gostariam que estivessem em um museu, ou que patrimonializariam. A partir dessas experiências individuais, passar para uma reflexão sobre o que os países musealizam ou patrimonializam.


celiaevald: Obrigada!!!
Respondido por Matheusieti
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Ser um educador que visa trabalhar o século XIX com o oitavo ano de uma instituição é considerar as bases sociais e os bens patrimonializados no Brasil, ou seja, entender os alunos como indivíduos que fazem parte da nação e buscar trazer um olhar inclusivo para essa prática.

Notamos que a educação no século XIX ainda não tinha o caráter escolanovista como vemos hoje, por isso, o papel do educador é apresentar esses conceitos para os alunos que vivem nos dias de hoje.

O papel do educador nessa etapa é seguir as autoridades nacionais

A parti disso, o papel desse educador deve ser apresentar os conceitos didáticos e avaliar os alunos, possibilitando uma estrutura adequada que eles se formem e passem a auxiliar o Brasil, ingressando no mercado de trabalho como indivíduos críticos, auxiliando na recomposição de fatores históricos, como vimos no caso relatado sobre o incêndio do Museu Nacional.

Mais sobre o ensino fundamental:

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