Português, perguntado por xxmasterbr, 4 meses atrás

Em relação ao conto ''A casa tomada''
O conto pode ocorrer em mais de um espaço durante a narrativa, com isso, quais são os espaços? Além do mais, em qual espaço ocorre o conflito e o clímax do conto?

Qual é o enredo apresentado no Conto “A casa tomada” de Julio Cortázar? Este enredo pode ser previsto na situação inicial do conto? Se sim, de que maneira?

Soluções para a tarefa

Respondido por cinhasousa5
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O protagonista narra à história dele e de sua irmã, a coadjuvante Irene, que viveram em uma casa colonial bastante antiga. Durante toda a vida eles permaneceram na residência, cuidando dela e a mantendo. Eles nem mesmo se casaram, pois tinham o pretexto de zelar pelo patrimônio. O amor pela casa era tão grande que lhes perturbava a ideia de que, quando morressem, algum primo distante vendesse a casa.

Cortázar faz uma descrição detalhada do imóvel, e, de maneira meticulosa, relata os costumes dos habitantes. Aos poucos passamos a entender o problema da residência. Os irmãos começam a ouvir estranhos ruídos, uma espécie de sussurro que toma conta dos lugares. Eles começam, então, a abandonar as partes da casa que são tomadas por esse bizarro intruso.

A princípio, o protagonista e Irene resistem a abandonar o imóvel. Eles se limitam a lamentar pelas partes da casa que foram tomadas pelo estranho ser. No entanto, eles não resistem aos ataques do intruso – ou dos intrusos – e acabam abandonando a casa quando este a toma por completo. Como não havia mais nada para fazer, os irmãos decidem abandonar a casa. Vamos ver agora, no resumo Casa Tomada, as características principais do conto.

Gostávamos da casa porque, além de ser espaçosa e antiga (as casas antigas de hoje sucumbem às mais vantajosas liquidações dos seus materiais), guardava as lembranças de nossos bisavós, do avô paterno, de nossos pais e de toda a nossa infância.

Acostumamo-nos Irene e eu a persistir sozinhos nela, o que era uma loucura, pois nessa casa poderiam viver oito pessoas sem se estorvarem. Fazíamos a limpeza pela manhã, levantando-nos às sete horas, e, por volta das onze horas, eu deixava para Irene os últimos quartos para repassar e ia para a cozinha. O almoço era ao meio-dia, sempre pontualmente; já que nada ficava por fazer, a não ser alguns pratos sujos.

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