Em relação a ciência e a sociologia,por que Augusto Comte E importante?
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O positivismo, que é a linha de pensamento dominante no trabalho de Comte, pauta-se na ideia de que o conhecimento verdadeiro só pode ser obtido por meio da experimentação e pelo aferimento científico. Segundo essa perspectiva, a ciência deve basear-se apenas em observações cuidadosas feitas a partir da experimentação sensorial. Essa seria a única forma possível de inferir leis que explicariam a relação entre os fenômenos observados.
O desenvolvimento científico permitiu os grandes avanços tecnológicos que se seguiram durante a Revolução Industrial. Esses avanços, por sua vez, tornaram-se agentes de modificação profunda das sociedades europeias. Os centros urbanos, inchados e superpovoados em razão do enorme êxodo rural (migração do campo para a cidade) que se passava naquele momento, eram palco de fenômenos sociais jamais observados nas sociedades agrárias e fragmentadas de tempos anteriores.
Comte via o surgimento desses novos problemas e fenômenos como sintomas de uma doença a ser curada. Ele acreditava que os problemas sociais e as sociedades, em geral, deveriam ser estudadas com o mesmo rigor científico que as demais ciências naturais tratavam seus respectivos objetos de estudo. Os fenômenos sociais deveriam ser observados da mesma forma que um biólogo observa os espécimes de seus estudos. Comte propunha uma ciência da sociedade, capaz de explicar e compreender todos esses fenômenos da mesma forma que as ciências naturais buscavam interpelar seus objetos de estudo.
Comte entendia que a história do pensamento humano caminhava em estágios. Em sua filosofia da história, ele elaborou a lei dos três estados, na qual afirmava que o pensamento e o espírito humano desenvolviam-se por meio de três fases distintas: a teológica, a metafísica e a positiva.
Na fase teológica, as observações positivas e o uso da ciência como forma de construção do conhecimento eram precários. Dessa forma, os indivíduos apegavam-se às formas mais imaginativas de explicação dos fenômenos do mundo. Diante da complexidade dos acontecimentos do mundo natural, o ser humano só é capaz de compreendê-lo ao recorrer a crenças religiosas ou a ideias de deuses e espíritos.
Na fase metafísica, que tem como exemplo o período histórico do Renascimento, o pensamento humano passou a enxergar o mundo a partir de termos naturais. Ainda que se tratasse de problemas abstratos, a metafísica substituiu a imaginação pela argumentação, isto é, o pensamento humano empenhou-se em entender pelo questionamento, e não mais pela aceitação de explicações baseadas em noções sobrenaturais.
O estado positivo, por sua vez, segundo Comte, caracteriza-se pela subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Assim sendo, o processo de construção do conhecimento humano deve ocorrer a partir da experimentação própria do método científico. Isso, no entanto, não quer dizer que Comte posicione-se a favor de um reducionismo empírico, isto é, reduzir todo conhecimento à apreensão de fatos isolados observáveis. Comte compreendia que, por mais que fosse possível apreender leis de regras gerais de um fenômeno, as relações constantes entre fenômenos são diversas. Portanto, ainda que se estabeleçam leis imutáveis nas relações de fenômenos diferentes, fixá-los a partir da pretensão de que todos se comportam de uma mesma maneira é um engano.
É no estado positivo que Comte designa à Sociologia o papel de condução do mundo social. Para ele, a sociologia seria responsável por interpelar os problemas sociais de nosso mundo, entender as leis que regeriam seu funcionamento e produzir soluções para esses problemas.
O desenvolvimento científico permitiu os grandes avanços tecnológicos que se seguiram durante a Revolução Industrial. Esses avanços, por sua vez, tornaram-se agentes de modificação profunda das sociedades europeias. Os centros urbanos, inchados e superpovoados em razão do enorme êxodo rural (migração do campo para a cidade) que se passava naquele momento, eram palco de fenômenos sociais jamais observados nas sociedades agrárias e fragmentadas de tempos anteriores.
Comte via o surgimento desses novos problemas e fenômenos como sintomas de uma doença a ser curada. Ele acreditava que os problemas sociais e as sociedades, em geral, deveriam ser estudadas com o mesmo rigor científico que as demais ciências naturais tratavam seus respectivos objetos de estudo. Os fenômenos sociais deveriam ser observados da mesma forma que um biólogo observa os espécimes de seus estudos. Comte propunha uma ciência da sociedade, capaz de explicar e compreender todos esses fenômenos da mesma forma que as ciências naturais buscavam interpelar seus objetos de estudo.
Comte entendia que a história do pensamento humano caminhava em estágios. Em sua filosofia da história, ele elaborou a lei dos três estados, na qual afirmava que o pensamento e o espírito humano desenvolviam-se por meio de três fases distintas: a teológica, a metafísica e a positiva.
Na fase teológica, as observações positivas e o uso da ciência como forma de construção do conhecimento eram precários. Dessa forma, os indivíduos apegavam-se às formas mais imaginativas de explicação dos fenômenos do mundo. Diante da complexidade dos acontecimentos do mundo natural, o ser humano só é capaz de compreendê-lo ao recorrer a crenças religiosas ou a ideias de deuses e espíritos.
Na fase metafísica, que tem como exemplo o período histórico do Renascimento, o pensamento humano passou a enxergar o mundo a partir de termos naturais. Ainda que se tratasse de problemas abstratos, a metafísica substituiu a imaginação pela argumentação, isto é, o pensamento humano empenhou-se em entender pelo questionamento, e não mais pela aceitação de explicações baseadas em noções sobrenaturais.
O estado positivo, por sua vez, segundo Comte, caracteriza-se pela subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Assim sendo, o processo de construção do conhecimento humano deve ocorrer a partir da experimentação própria do método científico. Isso, no entanto, não quer dizer que Comte posicione-se a favor de um reducionismo empírico, isto é, reduzir todo conhecimento à apreensão de fatos isolados observáveis. Comte compreendia que, por mais que fosse possível apreender leis de regras gerais de um fenômeno, as relações constantes entre fenômenos são diversas. Portanto, ainda que se estabeleçam leis imutáveis nas relações de fenômenos diferentes, fixá-los a partir da pretensão de que todos se comportam de uma mesma maneira é um engano.
É no estado positivo que Comte designa à Sociologia o papel de condução do mundo social. Para ele, a sociologia seria responsável por interpelar os problemas sociais de nosso mundo, entender as leis que regeriam seu funcionamento e produzir soluções para esses problemas.
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