Artes, perguntado por rafaelasalomaor34, 1 ano atrás

em relação a arte bizantina qual a importância do imperador justiniano???

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Respondido por lauramirelly12
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A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria. 

A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus. 

A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas. 

O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império. 
Respondido por Andressa1662
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A arte bizantina teve seu grande apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano. Essa, na verdade, foi sua primeira fase áurea.
         Esse período corresponde à fixação dos grandes traços dessa arte imperial. As plantas arquitetônicas diversificaram-se: planta retangular com armação, ou centrada, com número de naves variável e coberta com uma cúpula. Santa Sofia de Constantinopla, atribuída a Artêmios de Tralles e Isidoro de Mileto, é o templo mais notável dessa época, ao lado das igrejas de Ravena e Santa Catarina do Sinai.
         A crise do iconoclasmo, caracterizado pela rejeição da representação do divino, favoreceu o monaquismo e o aparecimento da escola capadociana.
         Das poucas obras de arte que restam do período, a mais notável é a Cathedra de Maximiano, em Ravenna (546-556), recoberta de placas de marfim com cenas da vida de Cristo e dos santos. Ainda, basicamente helenísticos, são o "marfim Barberini" (Museu do Louvre) e o díptico do arcanjo Miguel (Museu Britânico).
         Uma das características deste período se apresenta na decoração, com formas naturalísticas em ornatos sempre mais elaborados. Igual tendência manifesta-se nos tecidos de seda, como os conservados no Museu de Cluny, em Paris, de inspiração nitidamente persa.
         Da produção artística que medeia entre a morte de Justiniano I e o início da fase iconoclasta, destaca-se o artesanato em metais.
         O culto às imagens e às relíquias, por ser considerado idolatria de feição pagã, foi combatido pelos imperadores ditos iconoclastas, nos séculos VII e VIII, quando foram destruídos quase todos os conjuntos decorativos e as raras esculturas da primeira idade áurea, principalmente em Constantinopla. A iconoclastia se deveu ao conflito entre os imperadores e o clero.
         A luta entre iconódulos (favoráveis as imagens) e iconoclastas resultou na proibição de toda representaçao iconográfica na Igreja Oriental à partir de 754. Entretanto, essa proibição duraria pouco tempo e no século IX a arte retornaria ser utilizada como veículo de catequização e devoção.
         Assim, após Justiniano, as artes somente voltaram a florescer durante a dinastia macedoniana, depois de superada a crise iconoclasta.
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