Em que sentido o desconstrucionismo de Derrida não significa uma destruição?
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No sentido em que não propõe uma total relativização da coisa-em-si, mas das concepções naturalizantes das coisas como parte da natureza inata e intrínseca. Seus críticos, no entanto, assumem que a relativização acaba se dando num a priori também naturalizante, o que gera um problema lógico e racional para a argumentação de Derrida, prejudicando sua aceitação nos campos científicos mais racionais (como é o caso das engenharias, física e matemática).
O desconstrucionismo de Derrida desafia a ideia de que existe algo concreto, propondo que não existe nenhuma estrutura. Isso é mais aplicável, pelo autor, a textos, principalmente os que remetem à filosofia ocidental. Assim, a desconstrução é uma forma de ler os textos buscando suas contradições.
Assim, para que haja a desconstrução tem de haver a dissolução das oposições conceituais, e é aí que o feminismo chega e se apodera dessa teoria, buscando desconstruir oposições como masculino e feminino, que se trata de uma categorização sem fundamentos.
Assim, o desconstrucionismo de Derrida não significa uma destruição porque ele não se baseia na relatividade, mas na naturalidade das oposições.
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