Em que sentido a autor afirma que a vida é essencialmente opressão e exploração? vc concorda ou discorda de Nietzsche ? justifique.
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Qual o texto que está sendo relacionado na pergunta?
Sabendo que trata-se do aforismo n.259 do livro "Além do bem e do Mal", fica mais simples para tentarmos formular uma resposta. Estou com o livro em mãos, vamos passo a passo.
A frase completa é assim:
"[...] a vida mesma é ESSENCIALMENTE apropriação, ofensa, sujeição do que é estranho e mais fraco, opressão, dureza, imposição de formas próprias, incorporação e, no mínimo e mais comedido, exploração - mas por que empregar sempre essas palavras, que há muito estão marcadas de uma intensão difamadora?" (NIETZSCHE, 2005, p. 155).
No início do aforismo, ele trata desse tipo de atitude, como "abster-se de ofensa, violência, exploração mútua, equiparação da vontade à do outro", como atitudes que podem tornar-se bom costume em sentido tosco, para indivíduos que estão em certas condições que possibilitam isso, como pertencer a um "corpo social", por exemplo. Para Nietzsche, tomar esse tipo de atitudes como norma de bom costume, como diretrizes do bem agir, como parte dos princípios de uma sociedade, é o mesmo que VONTADE de NEGAÇÃO DE VIDA, princípio de dissolução e decadência.
Estas atitudes são marcadas historicamente como algo ruim, vil, maldoso, mas como é falado a diante no aforismo, assim como este "caráter explorador", este tipo de atitude faz parte da essência do que vive, como uma função orgânica básica, como consequência da própria VONTADE DE PODER, que é o mesmo que VONTADE DE VIDA.
O aforismo é encerrado, apontando essa nova forma de se analisar essas atitudes como uma novidade em teoria, porém, como FATO PRIMORDIAL da história corrente, sempre houve exploração, ofensa, apropriação, violência, e todas estas formas de agir. Neste corpo social, onde as indivíduos "se tratam como iguais", não há honestidade consigo mesmo para aceitar este fato, e Nietzsche clama por isso.
Sabendo que trata-se do aforismo n.259 do livro "Além do bem e do Mal", fica mais simples para tentarmos formular uma resposta. Estou com o livro em mãos, vamos passo a passo.
A frase completa é assim:
"[...] a vida mesma é ESSENCIALMENTE apropriação, ofensa, sujeição do que é estranho e mais fraco, opressão, dureza, imposição de formas próprias, incorporação e, no mínimo e mais comedido, exploração - mas por que empregar sempre essas palavras, que há muito estão marcadas de uma intensão difamadora?" (NIETZSCHE, 2005, p. 155).
No início do aforismo, ele trata desse tipo de atitude, como "abster-se de ofensa, violência, exploração mútua, equiparação da vontade à do outro", como atitudes que podem tornar-se bom costume em sentido tosco, para indivíduos que estão em certas condições que possibilitam isso, como pertencer a um "corpo social", por exemplo. Para Nietzsche, tomar esse tipo de atitudes como norma de bom costume, como diretrizes do bem agir, como parte dos princípios de uma sociedade, é o mesmo que VONTADE de NEGAÇÃO DE VIDA, princípio de dissolução e decadência.
Estas atitudes são marcadas historicamente como algo ruim, vil, maldoso, mas como é falado a diante no aforismo, assim como este "caráter explorador", este tipo de atitude faz parte da essência do que vive, como uma função orgânica básica, como consequência da própria VONTADE DE PODER, que é o mesmo que VONTADE DE VIDA.
O aforismo é encerrado, apontando essa nova forma de se analisar essas atitudes como uma novidade em teoria, porém, como FATO PRIMORDIAL da história corrente, sempre houve exploração, ofensa, apropriação, violência, e todas estas formas de agir. Neste corpo social, onde as indivíduos "se tratam como iguais", não há honestidade consigo mesmo para aceitar este fato, e Nietzsche clama por isso.
francisca78:
É o aforismo n.259 do livro "Além do bem e do Mal"
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